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Cuca mantém ambição do Palmeiras pelo título: ‘Não jogamos a toalha’

Treinador ainda acredita que, nas próximas 12 rodadas do Brasileiro, o time tem condições de superar a desvantagem de 12 pontos em relação ao líder e arquirrival Corinthians

Cuca continua com a ambição de conquistar o Brasileiro
imagem cameraCesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 04/10/2017
19:41
Atualizado em 04/10/2017
20:01

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A derrota por 1 a 0 para o Santos, vice-líder do Brasileiro, aumentou para 12 pontos a distância do Palmeiras para o Corinthians, primeiro colocado. Mas Cuca diz ter ainda a mesma ambição de conquistar o título, mesmo a 12 partidas do final, como tinha ao traçar uma meta de conquistar o máximo de pontos em seis rodadas - e já se passaram três, com duas vitórias e um revés.

- Fizemos projeção em seis jogos. Perdemos um, mas faltam três. Se faz 15 pontos em 18, está dentro. Não jogamos toalha nenhuma. Temos de ser mais determinados ainda para buscar a vitória contra o Bahia. E o Atlético-GO nunca esteve em momento tão bom, é jogo perigosíssimo, como contra Ponte. Temos de nos preparar muito bem, pensar primeiro no jogo contra o Bahia, e trabalhar seguido para nos encaminhar em condição de pensar coisa grande - disse Cuca, analisando os outros adversários da sequência que está por vir.

Sem especificar qualquer tipo de mini-meta em sua entrevista coletiva nesta quarta-feira, Cuca chegou a comentar que tem como ambição até ter 100% de aproveitamento nas 12 rodadas que restam. E lembrou que, em 2016, falou em título brasileiro antes mesmo de o campeonato começar, acabando como campeão.

- É errado pegar e falar que vai vencer os 12, mas não é errado ter essa ambição. Se falamos no ano passado que seríamos campeões com 38 jogos a serem disputados e ganhamos, não vou pensar diferente. Se ganharmos 12, chegaremos a 79 pontos. Não penso que não vou ganhar um jogo, sempre penso em ganhar. Foi um pecado não ter vencido no sábado, todos estariam falando em retrovisor, que estamos chegando. Mas não posso ter perdido, mesmo com rendimento bom, e achar que tenho que tirar quatro - afirmou.

Para manter acesa a esperança de título, o técnico já convocou a torcida para a partida do dia 12, contra o Bahia, no Pacaembu. Mesmo entendendo a frustração pela derrota para o Santos, no sábado, Cuca quer apoio total dos palmeirenses no estádio - o Allianz Parque está fechado para shows.

- Precisamos do apoio do torcedor. É difícil falar isso em uma hora dessas, mas precisamos. Geralmente, quando se perde clássico, vem pressão grande, mas é isso que não precisamos. Jogadores têm dado o máximo, não vai faltar, mas precisamos do apoio no Pacaembu para vencermos, como foi contra o Coritiba, na última vez em que estivemos lá.

Confira outros temas abordados por Cuca em sua entrevista coletiva nesta quarta-feira:

Planejamento para 2018
O Alexandre é um baita contratador, o mais rápido que tive na vida, vai no cara que você quer e não mede esforços para trazer. Temos de aproveitar isso. Mas, antes de falar do ano que vem, temos de acabar este ano da melhor forma possível. Precisamos terminar bem este ano para projetar o ano que vem melhor. E não é que você não pensa no ano que vem. Você projeta de forma interna, sem ninguém ficar sabendo.

Boatos de sua saída
É boato, não tem nada que não seja especulação. Tenho contrato e pretendo cumprir, fazer o que melhor posso. Todos sabem o que sinto pelo Palmeiras e quero fazer o melhor, montar o time e conseguir o melhor para este ano. O torcedor pode saber que, quando não ganha, ficamos mais tristes ou, pelo menos, igual. E (contra o Santos) foi uma derrota que poderia ser uma vitória. Saber perder faz parte do jogo também.

Permanência no Palmeiras em 2018
No sábado, me falaram que Levir falou que não dava para planejar 2018 antes de terminar 2017, e concordei. Em todo fim do ano, você senta e conversa com presidente sobre o ano que vem. Mas pegam frase ou algo que não é inteiro e vira notícia, mas eu estava fazendo alusão à pergunta do Levir. Não cabe ao meu trabalho, tenho contrato até o fim de 2018. Quero, neste ano, fazer montagem do ano que vem, que é o que gosto, e, modéstia à parte, tenho feito boas montagens, dentro do perfil que imagino. Tenho diretor mais rápido que tive na vida, que busca cara que quer sem medir esforços. Quero Palmeiras mai forte para ganhar tudo, sem autopressão. Mas isso vai acontecer depois. temos 12 jogos para pensar antes do futuro. Se não tem resultado, pode ter contrato de cinco anos que não te segura. É fazer o melhor nessa partidas finais. O primeiro jogo, contra o Bahia, temos de trabalhar bem, como temos trabalhado, para vencer.

Saída no fim de 2016
Atrapalhou o Palmeiras. Mas saí e ainda não resolvi problema de família, que não cabe aqui falar o que é. Tem coisas na vida que passam a ser mais importantes que o trabalho, como a saúde, que vou priorizar sempre na família, para estar junto, como fiz no fim do ano. Se eu tivesse dado continuidade, poderia ser diferente. Mas não dá para saber.

Boatos sobre Gil, Ricardo Goulart, Tevez e Bernard
Esses caras estão bem, tudo bom jogador. Gil, Goulart... Tevez não está muito bem, Mas Bernard é bom jogador. Não tenho conhecimento nenhum. O Alexandre é rápido, não está aí, temos de ficar esperto. Pode estar trabalhando sem a gente ver, ainda bem.

Fernando Prass
O Prass passou por um momento duro, crítico, quando saiu da equipe. Como bom profissional que é, não se abateu nem ficou putinho pelos cantos. Trabalhou e deu a volta por cima. É importante, com confiança e liderança, um dos líderes do time. Tem tudo para acabar bem o ano, e ficamos felizes por estar voltando o Jailson, que dá um 'up' e luta pela posição, fazendo o Fernando lutar para melhorar.

Aproveitamento da base
Temos um grupo grande e bom. Se fosse menor, ajudaria a colocar a base. Mas temos jogadores evoluindo treinando com profissional. Para não perderem ritmo, libero para jogar no júnior, mas, se precisarem, estão prontos para jogar.

Terminar ano sem título
No futebol, não tem como cravar que será campeão pelo investimento que fez. Às vezes, a equipe mais ajustada não é a mais badalada, que custou mais. O próprio Corinthians é exemplo disso, tido como quarta força e se tornou o primeiro pelo desenrolar, liga que deu e trabalho feito por todos lá. É parabenizar, tirar o que fizeram de certo e analisar o que erramos. Temos de assumir a responsabilidade do que fizemos de errado e tentar êxito. O lugar para ganhar é aqui, o Palmeiras. Temos de trabalhar para isso.

Entrevista em uma quarta-feira
Tenho falado sempre para falar duas vezes por semana, e assessor não deixa. Quero estar com vocês aqui, gosto. Estou sempre de bom humor, nunca bravo com nada. Se liberarem, estou sempre aqui de quarta e sexta. Falem com o assessor.

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