Desgaste físico pode fazer Palmeiras ter mudanças contra o Alianza Lima
Roger Machado diz que jogo desta terça-feira é muito importante, mas admite que seu time está sofrendo com a maratona de jogos. Quem estiver perto do limite não jogará
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O Palmeiras pode ter mudanças em seu time titular para o jogo contra o Alianza Lima (PER), às 21h30 de terça-feira, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Roger Machado salienta que trata-se de uma partida importante e que deve ser levada muito a sério, mas admite que sua equipe vem sofrendo com o desgaste e não utilizará jogadores que estiverem perto do limite.
- Mais importante, neste momento, é descansar todo mundo e reavaliar todos. O jogo da Libertadores é importante também. Mas não dá para desconsiderar o desgaste - disse o treinador, após a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, sábado, no jogo de ida da final estadual.
O técnico foi obrigado a fazer duas mudanças por questões físicas nesta partida. Saíram o volante Bruno Henrique, que vem dando sinais de cansaço frequentemente, e o lateral-esquerdo Victor Luis, que sentiu o adutor da perna esquerda - exames descartaram lesão, mas verificaram que há sobrecarga no tendão. Os dois são candidatos a não jogarem contra os peruanos, com Moisés e Diogo Barbosa como substitutos mais prováveis.
O lateral-direito Marcos Rocha, que voltou à equipe após ser desfalque na semifinal por desgaste muscular, é outro que recebe atenção especial. Mayke está recuperado de lesão no tornozelo e poderá substituí-lo se for preciso. Edu Dracena e Keno também podem aparecer na equipe, uma vez que os dois zagueiros e Willian vêm em grandes sequências de jogos.
- Eu fiz uma substituição estratégica e outras duas por desgaste. O Victor sentiu. Naquele momento eu estava pronto para colocar o Keno. Agora é tentar descansar. O desgaste é inevitável, esse é o nosso calendário. O dia que a gente pensar o calendário com critério todo o restante de evolução vai vir na esteira - disse Roger.
O núcleo de saúde e performance do Palmeiras considera que o desgaste vem se acumulando desde o jogo de ida contra o Novorizontino, com calor e campo pesado. Depois disso, a equipe jogou com força máxima e grande intensidade na partida de volta, com chuva, e teve jogadores extenuados em todos os jogos seguintes: os dois da semifinal, contra o Santos, e o Dérbi de sábado.
- É impossível você manter o mesmo nível de atuação jogando com tanta densidade, em espaço muito curto. Vimos o desgaste das duas equipes. O campo estava molhado e os 45 minutos finais foram com campo maior, porque havia dois jogadores a menos. Temos que lidar com o que temos - emendou o treinador.
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