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Diego Cerri recusa convite para ser diretor de futebol do Palmeiras

Dirigente era o favorito para a vaga deixada por Alexandre Mattos, mas afirmou ter compromissos com Bahia e informou a Verdão que continuará no clube de Salvador

Diego Cerri
imagem cameraDiego Cerri agradeceu o convite do Palmeiras, mas diz que vai cumprir compromissos com Bahia (Divulgação/Bahia)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/12/2019
18:35
Atualizado em 10/12/2019
19:20

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Diego Cerri não será o diretor de futebol do Palmeiras. O dirigente era o favorito para a posição vaga desde a demissão de Alexandre Mattos, na semana passada, mas informou ao Verdão que continuará no Bahia.

A recusa tornou-se pública na noite desta terça-feira. O Palmeiras tinha a expectativa de anunciá-lo nesta semana, mas Cerri alegou ter compromissos firmados com o clube de Salvador e, mesmo agradecendo o interesse alviverde, afirmou que segue na equipe nordestina.

- Ouvi o projeto do Palmeiras, pois sou profissional e respeito muito a instituição. Mas este não era o momento de romper o trabalho sério e profundo que temos feito com o Bahia. A parte financeira não pesou, não muda remuneração ou premiação no meu contrato com o Bahia - disse Cerri, em nota oficial (leia na íntegra abaixo).

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A diretoria tinha definido Cerri como o escolhido para a vaga na semana passada. Em uma análise dos nomes no mercado, chegou-se a conclusão que os melhores nomes eram dele e de Rodrigo Caetano, que optou por continuar no Inter. Cerri chegou a se reunir pessoalmente com representantes do Verdão e indicava que aceitaria o convite. A recusa surpreendeu o clube.

Cerri foi cotado pela primeira vez no Palmeiras em 2014, para a vaga que é de Cícero Souza até hoje. Cerri era gerente de futebol do Ceará, cargo que ocupou entre 2012 e 2015, indo para o Bahia na sequência. Nos dois clubes, conquistou quatro títulos estaduais (dois em cada) e duas vezes a Copa do Nordeste (uma por cada). Há dois anos, foi convidado para ser diretor executivo do Santos, mas preferiu seguir no Bahia. Fez a mesma opção agora, em relação ao Verdão.

Seja qual for o escolhido para a vaga, encontrará um formato diferente da gestão do que tinha Alexandre Mattos. A ideia é de que o comando do futebol do Palmeiras seja descentralizado, com a criação de um comitê gestor, que trabalhará acompanhando de perto os passos dados na Academia de Futebol. Devem fazer parte dele os vice-presidentes Paulo Roberto Buosi, Alexandre Zanotta e José Eduardo Caliari, além do diretor financeiro Davi Gueldini.

Agora, segue a indefinição em relação ao técnico para 2020. Jorge Sampaoli é o grande nome para liderar a reformulação palmeirense. Ao demitir Mano Menezes, o argentino surgiu como consenso internamente para fazer uma equipe mais ofensiva e que reaproxime o torcedor. Não houve uma conversa direta com o comandante do Santos, mas representantes dele já tiveram um primeiro contato com o Palmeiras. Em reunião com o presidente santista, José Carlos Peres, o treinador exigiu investimentos considerados difíceis, o que complica a sua permanência para cumprir contrato até dezembro de 2020.

Confira a íntegra da nota oficial de Diego Cerri sobre a negociação:

“Na tarde desta terça-feira, comuniquei ao presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, que – apesar de honrado com o convite feito para assumir a direção de futebol do clube – tomei a decisão pela permanência no Bahia.

Quando o presidente Guilherme Bellintani assumiu, firmamos um compromisso de tocar um projeto muito grande de cada vez mais profissionalizar o Bahia. Senti que precisava honrar este compromisso até o fim. Em 2020, traçamos como meta galgar voos ainda maiores.

Ouvi, sim, o projeto do Palmeiras, pois sou profissional e respeito muito a instituição. No entanto, este não era o momento de romper o trabalho sério e profundo que temos feito com o Esporte Clube Bahia.

Faço questão de deixar claro que a parte financeira em nenhum momento pesou em minha decisão, sem mudanças em remuneração ou premiação no meu contrato com o Bahia.

Tenho muita ambição de colocar o Bahia no lugar que ele merece, no topo das instituições do Brasil. Além disso, sou muito orgulhoso em trabalhar em um clube que presta um serviço enorme com causas sociais sérias e necessárias, como forma de retribuição do futebol à sociedade.

Obrigado novamente ao Palmeiras pelo convite. Agradeço também ao carinho dos torcedores dos dois clubes, que recebi durante esses dois dias. Ao torcedor tricolor, tenha certeza que o trabalho dessa gestão continua firme em 2020! Bora, Bahêa!”

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