Palmeiras diz que pancada no joelho tirou Borja de viagem para Alagoas
Sem jogar desde 23 de março, colombiano completará oito partidas consecutivas sem atuar ao não ser relacionado por Felipão para o jogo desta quarta-feira, contra o CSA, em Maceió
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Borja não viajou com o Palmeiras nessa segunda-feira, para Alagoas, onde a equipe enfrenta o CSA, nesta quarta-feira, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. E o motivo, segundo o clube, é uma pancada que o colombiano recebeu no último treinamento antes do embarque.
O camisa 9 trabalhou ao lado dos reservas no gramado da Academia de Futebol, na tarde dessa segunda-feira, durante os minutos iniciais da atividade, período em que a imprensa pôde ficar no centro de treinamento. Mas, depois, sofreu uma pancada no joelho e acabou vetado da viagem para Maceió.
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De qualquer forma, será a segunda vez consecutiva em que o centroavante não fica nem no banco de reservas. No domingo, na vitória por 4 a 0 sobre o Fortaleza, no Allianz Parque, na abertura do Brasileiro, o técnico Luiz Felipe Scolari disse que deixou Borja fora por opção, já que tinha preferido colocar Arthur Cabral como suplente de Deyverson e não havia a necessidade de ter dois centroavantes no banco, como já ocorreu em outros jogos no ano.
Borja não entra em campo desde o empate por 1 a 1 diante do Novorizontino, em 23 de março, em Novo Horizonte, pelo confronto de ida das quartas de final do Campeonato Paulista - saiu no intervalo para a entrada de Arthur Cabral, que estreou fazendo o gol que evitou a derrota alviverde. Desde então, contando a partida desta quarta-feira, são oito jogos consecutivos sem atuar.
O reforço, que custou R$ 33 milhões há dois anos, perdeu espaço, independentemente do problemas no joelho. A diretoria, que esteve perto de liberá-lo para o futebol chinês há alguns meses, não descarta negociá-lo caso uma nova proposta apareça.
Artilheiro do clube no ano passado, com 20 gols, Borja balançou as redes três vezes em 12 jogos em 2019, sendo 11 como titular, acumulando 870 minutos em campo. Ficou marcado nesta temporada por não estar concentrado nos jogos, como quando foi "desarmado" pelo companheiro Lucas Lima no 0 a 0 diante da Ferroviária. Além da chance incrível, com o gol aberto, que despertou em outro empate sem gols, contra o Santos.
Na penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, em 16 de março, Luiz Felipe Scolari disse publicamente que tirou Borja no intervalo porque estava insatisfeito com sua produção. Poupou os titulares no jogo seguinte, contra a Ponte Preta, e deu nova chance a Borja em Novo Horizonte, sacando-o novamente no fim do primeiro tempo e sem utilizá-lo mais nenhuma vez.
Borja não faz gol desde 27 de fevereiro, na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, no Allianz Parque. Nos dois jogos seguintes, deu assistência para Marcos Rocha fechar o 2 a 0 contra o Junior Barranquilla, na estreia do time na Libertadores, na Colômbia, e sofreu o pênalti que Gustavo Gómez converteu no 1 a 1 diante do Mirassol, fora de casa. Desde então, porém, só críticas. Dignas da impaciência da torcida e, aparentemente, de dirigentes e comissão técnica.
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