Dois volantes, espírito e Borja: armas do Palmeiras para a Libertadores
Discurso no Verdão é de que 'não adianta ter um excelente time se não brigar'. Eduardo Baptista estuda opções para o jogo contra o Atlético Tucumán, nesta quarta, na estreia
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Sempre que se fala sobre a Libertadores, Eduardo Baptista e seus jogadores citam que o Palmeiras está preparado para um jogo mais físico, caso necessário. Nesta quarta, o time estreia contra o Atlético Tucumán (ARG) e tem suas armas para começar bem: o espírito e uma formação mais "cascuda".
O técnico havia dito que manteria a base do time que venceu o Red Bull, na sexta, e o esquema provavelmente será o da primeira etapa naquele jogo, o 4-2-3-1. Uma possibilidade que Eduardo estuda usar é recolocar Zé Roberto na lateral esquerda e escalar dois volantes no meio-campo: Felipe Melo e Thiago Santos. Após análises do adversário, o Verdão chegou à conclusão de que o Tucumán é um time que, em casa, pressiona no campo de ataque. Ter um sistema defensivo bem montado será importante.
Na frente, depois de dois gols em dois jogos, Borja deve ser titular. Resta saber quem perderá a vaga: Willian, que vem jogando como centroavante, ou Michel Bastos, ponta-direita no time de Eduardo. Existe a chance de o camisa 15 ir para o banco, o colombiano jogar entra no ataque, e Willian pela primeira vez atuar aberto pelo lado do campo.
Os dois dias de treinos para o confronto não foram abertos para a imprensa, então a confirmação do time será feita apenas uma hora antes de a partida começar. Enquanto Eduardo Baptista faz os ajustes táticos para iniciar a principal competição do Palmeiras em 2017, os jogadores sabem que terão de apresentar, também, muita luta.
- A Libertadores mostra que não adianta ter um excelente time se não brigar. O jogo pode ser mais de briga do que técnica. Pelo que vimos, o Tucumán em casa agride muito o adversário, não deixa jogar, marca em cima. Temos de ter alternativas e treinamos isso - explicou Edu Dracena.
- Acho que o grupo está bem concentrado, focado, sabe que é um ano importante para o clube pelo investimento e tudo que aconteceu no ano passado. Temos de ter pés no chão, humildade que quando precisar dar chutão, vai dar. A fase de grupos é mais difícil que mata-mata, para mim - completou o camisa 3, campeão da Libertadores em 2011, pelo Santos.
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