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Esperançoso, Verdão inicia turno no estádio que o colocou em crise de vez

Agora com Mano Menezes no comando, Palmeiras enfrenta o Fortaleza, neste domingo, no Castelão, onde sofreu com protesto de torcida e perdeu sua invencibilidade no Brasileiro<br>

Ceará x Palmeiras
imagem cameraÚltima passagem pelo Castelão encerrou a invencibilidade do Palmeiras no Brasileiro (LC Moreira/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/09/2019
12:44
Atualizado em 22/09/2019
08:00

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Mais de dois meses depois, o Palmeiras volta ao Castelão. Bem diferente do jeito que deixou o estádio na última vez em que o visitou. Agora com Mano Menezes, o time inicia contra o Fortaleza, às 16h deste domingo, o segundo turno do Campeonato Brasileiro, cheio de esperança para caçar o líder Flamengo. Exatamente na arena em que a equipe perdeu a liderança e viu a crise que derrubou Luiz Felipe Scolari ficar exposta.

A última passagem do Verdão pelo local teve derrota por 2 a 0 para o Ceará, em 20 de julho. O resultado pôs fim à histórica invencibilidade de 33 rodadas do atual campeão nacional, a maior do clube na competição e também no século (incluindo todas as edições em pontos corridos, fórmula adotada em 2003), e a terceira mais longa entre todos os times que já disputaram o Brasileiro.

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O Palmeiras teve uma atuação muito fraca. No dia seguinte, viu o Santos assumir a liderança, que nunca mais ficou nas mãos do Verdão. Ampliando um ambiente ruim já iniciado na véspera da partida diante do Ceará. Em Fortaleza, após treinar na cidade nordestina, os jogadores e a comissão técnica voltaram ao hotel com torcedores atirando pipocas contra eles.

O protesto era consequência do que tinha acontecido três dias antes: derrota por 1 a 0 para o Inter, em Porto Alegre, e eliminação, nos pênaltis, nas quartas de final da Copa do Brasil. Felipão era um dos principais focos de irritação, porque, além da escassa produção ofensiva da equipe no jogo, minimizou a queda no torneio mata-mata ao dizer que "ninguém morreu".

Na derrota para o Ceará, ainda houve a surpresa por ver Scolari abrir mão do rodízio no elenco: escalou todos os titulares, mesmo tendo jogo de oitavas de final da Libertadores três dias depois, na Argentina, perdendo e ampliando o desgaste da maioria no primeiro confronto diante do Godoy Cruz, que acabou 2 a 2, após o Palmeiras sair perdendo por 2 a 0, sendo que os anfitriões chegaram a desperdiçar pênalti, defendido por Weverton.

Após aquele jogo no Castelão, foram nove jogos com Felipão. Sem nenhuma vitória no Brasileiro e dois triunfos pela Libertadores: 4 a 0 sobre o Godoy Cruz, no Allianz Parque, e uma elogiável atuação no 1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre. Mas o triunfo no Rio Grande do Sul teve, na sequência, derrota de virada por 2 a 1 para o Tricolor gaúcho, com a consequente eliminação no torneio continental. Depois, o pior desempenho do ano, no 3 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, pelo Brasileiro, que pôs fim à passagem de Scolari.

A volta ao Castelão vem com a crise aplacada. Mano Menezes chegou, venceu o Goiás por 2 a 1, fora de casa, bateu Fluminense, por 3 a 0, e Cruzeiro, por 1 a 0, ambos no Allianz Parque, e manteve o Flamengo na mira, estabelecendo a sua melhor campanha na história do primeiro turno do Campeonato Brasileiro por pontos corridos. Agora, o vice-líder tenta usar o estádio como afirmação de um novo período vitorioso.

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