L! Espresso: Fora da Copa do Brasil: a magia do Palmeiras desapareceu

Derrota no tempo normal e nos pênaltis para o CRB, e fim da linha para o Palmeiras na Copa do Brasil.

Considerando que teve disputa de terceiro lugar no Mundial, é o primeiro torneio pelo Alviverde que Abel Ferreira não chega até o fim. E o palmeirense tem que agradecer aos céus que a decisão da Libertadores não foi para os pênaltis - foi eliminado em nove das últimas 11 disputas na marca da cal.

A noite nem tinha acabado e torcedores já protestavam na frente do Allianz Parque. O maior culpado pela sucessão de frustrações após uma temporada mágica? A diretoria do Palmeiras, que patina em ano eleitoral e não fez nenhum movimento para resolver as carências do elenco e que agora anuncia o retorno de Deyverson como se fosse reforço.

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A austeridade é fundamental, ainda mais em tempos de pandemia, mas isso só se aplica quando se trata de um clube em situação financeira frágil e que precisa estancar o rombo dos cofres. Não é o caso do Palmeiras, que mantém uma folha salarial altíssima e amorteceu parte do prejuízo com polpudas premiações após vencer a Copa Libertadores e Copa do Brasil na temporada passada.

Abel Ferreira também tem sua parcela de responsabilidade: ainda não conseguiu evoluir dentro de campo com um elenco que está entre os três melhores do futebol brasileiro. Não recebeu as peças que pediu, teve pouco tempo para treinar, mas precisa dar um passo adiante.

Também é o caso de vários jogadores que oscilam o tempo todo e se mostram emocionalmente travados em situações adversas desde o início da temporada. O Palmeiras perdeu até mesmo o escudo dos resultados. A maré virou, e as nuvens carregadas já são vistas no horizonte.

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