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Palmeiras faz despencar número de lesões musculares; veja os dados

Metodologia de trabalho implantada pelo departamento médico desde 2015 tem trazido resultados cada vez melhores ano a ano. Em 2017, foram apenas sete lesões musculares

Palmeiras - Treino Físico
imagem cameraJogadores do Palmeiras durante treino físico, na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 24/12/2017
17:12
Atualizado em 26/12/2017
07:00

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O trabalho de prevenção de lesões no Palmeiras atingiu seus melhores resultados desde que foi implementado, em 2015. Tomando como base os problemas musculares, aqueles em que é possível ter controle maior, foram apenas sete durante todo o ano, bem menos do que nos três anteriores.

Em 2016, o Verdão teve 17 lesões musculares, contra 36 em 2015, o primeiro ano da nova metodologia de departamento médico e fisioterapia com um elenco todo novo. Graças ao maior de conhecimento sobre os jogadores a partir daí, agora é possível realizar um controle individual de carga de trabalho. No clube são feitos exames periódicos para avaliar a fadiga muscular, além de monitoramento por GPS, por exemplo. Assim é mais fácil detectar sobrecargas durante o treino e, consequentemente, evitar contusões. 

Contando todos os tipos de lesões possíveis, este foi o ano em que o Verdão também teve menos problemas de 2014 para cá. Além das sete lesões musculares, houve outras 13 não-musculares, que decorrem de pancadas ou situações imprevisíveis, como rompimento de ligamentos.

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Gráfico - Palmeiras
Lesões do Palmeiras de 2014 a 2017 (Foto: Divulgação)

Ao mesmo tempo em que houve esta diminuição, o Palmeiras conseguiu na maioria dos casos acelerar o processo de recuperação de seus jogadores, usando a ideia de unir trabalhos de força ao tratamento no DM. Dos 20 problemas físicos, em 18 os atletas foram liberados antes do previsto. Só dois casos (a segunda cirurgia no tornozelo de Arouca e o estiramento na coxa direita de Willian) cumpriram exatamente o tempo previsto.

Um dos exemplos mais marcantes foi a volta de Moisés, que a princípio ficaria sete meses fora por romper ligamentos do joelho esquerdo, mas voltou em cinco meses e 12 dias. Mayke e Juninho, com entorses no tornozelo, também conseguiram diminuir em 70% o tempo fora dos campos. Felipe Melo (coxa direita) e Tchê Tchê (fratura no ombro), voltaram na metade do tempo.

Como consequência, este é o ano em que o Palmeiras ficou menos dias com jogadores afastados por lesões musculares. De 846 dias em 2014, o número caiu para 628 em 2015, a 388 no ano passado, até os 131 de 2017 - isto significa apenas 15% do total de dias de afastamento por todas as contusões na temporada. Esta estatística também é a melhor no período.

Outro motivo para os bons números está na estrutura do Palmeiras, que neste ano lançou o Centro de Excelência na Academia de Futebol. Além de o CT ser considerado equivalente aos de times europeus, o clube tem colocado este trabalho de prevenção de lesões como parte da filosofia alviverde. O técnico Roger Machado, por exemplo, tem recebido muitos elogios internamente pela relação próxima com a área da saúde. 

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