Palmeiras faz jogo constrangedor e se afunda na crise; leia análise
Time foi totalmente dominado pelo Flamengo, e duelo entre dois postulantes ao título virou um choque de realidade para o atual campeão brasileiro. Pressão só cresce...
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A pressão que já era grande após a eliminação em casa na Copa Libertadores só irá aumentar no Palmeiras, depois da constrangedora derrota para o Flamengo por 3 a 0, no Maracanã. Aquele que seria um embate entre dois times que brigam pelo título brasileiro acabou sendo um choque de realidade para o atual campeão, que vive crise e foi amplamente dominado.
Esta é, com folga, a pior atuação sob o comando de Luiz Felipe Scolari. O time, inclusive, sofreu três gols pela primeira vez desde o retorno do técnico ao clube, em julho do ano passado. Ofensivamente, o Verdão não conseguiu finalizar nenhuma bola na meta de Diego Alves - as duas que resultaram gols alviverdes foram anuladas por impedimentos milimétricos.
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O impressionante domínio rubro-negro veio mesmo com uma escalação teoricamente mais cautelosa do Palmeiras, com três volantes - Felipe Melo, Bruno Henrique e Matheus Fernandes. Mas a mobilidade do meio para frente no Flamengo deixou o Palmeiras perdido. Cada jogada trabalhada na entrada área era um drama. Nas poucas vezes em que o Verdão teve a bola, não havia força para chegar em Luiz Adriano.
E com toque de bola, envolvendo o time de Scolari, os cariocas derrubaram a estratégia alviverde, ao fazer 1 a 0 com 11 minutos de jogo. Arrascaeta, de cabeça, fez o Fla ir para o intervalo vencendo por 2 a 0. Mas poderia ter sido até pior: além do abafa rubro-negro, o Palmeiras não conseguiu finalizar.
Raphael Veiga entrou no lugar de Matheus, que jogou melhor do que Bruno Henrique no primeiro tempo. O desempenho no lado alviverde continuou apático. Gabigol, de pênalti, fez o terceiro, e o fim de jogo foi muito tranquilo para o Flamengo, que quando queria acelerar ainda teve chances para fazer o quarto e além.
É um momento muito preocupante para o Palmeiras. Luiz Felipe Scolari fez escolhas muito questionáveis, como tem sido desde a pausa para a Copa América, mas é algo recorrente no Verdão esta crise de desempenho no meio de uma temporada - todo ano desde 2015 ocorre.
Antes deste desempenho constrangedor, Maurício Galiotte havia dito que não tiraria nem Alexandre Mattos nem Felipão. Mas a cobrança da torcida ficará certamente mais barulhenta por mudanças.
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