Palmeiras faz o pior jogo com Felipão, mas traz bom resultado da Bahia
Técnico já chegou a dizer que este fundamento era um dos pontos negativos na boa fase do Verdão, que empatou com Felipe Melo, de cabeça. Time sentiu falta de Moisés e Deyverson
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Nos últimos dez jogos pelo Brasileirão, o Palmeiras venceu sete e empatou três, o último deles no domingo, contra o Bahia. A partida na Fonte Nova foi a que o time encontrou mais dificuldades dentro dessa série invicta, mas graças às entradas dos titulares Dudu e Willian e o bom uso da bola parada, conseguiu voltar com um bom resultado a São Paulo (SP).
A primeira metade do primeiro tempo foi o pior momento do Verdão no jogo. A equipe cometeu erros por desatenção, enquanto o Bahia estava ligadíssimo, marcando com intensidade e com o garoto Ramires, de 18 anos, dando muito trabalho. Por isso, o gol de Gilberto foi justo.
Com Jean e Hyoran nas pontas, a equipe não tinha velocidade e as bolas quebradas para o centroavante não davam certo. Muito por conta das ausências de Deyverson, que sabe fazer esta função melhor do que Borja, e Moisés, aquele que se aproveita da segunda bola após a "casquinha".
Ainda assim, o colombiano até poderia ter empatado o jogo antes do intervalo, mas cabeceou mal quando ficou livre dentro da área. A situação começou a clarear para o Palmeiras no segundo tempo. O time passou a ficar mais com a bola e pelo menos passou mais tempo no ataque, ainda que sem muitas oportunidades.
As mudanças feitas por Paulo Turra, com Dudu e Willian, tornaram o Verdão um pouco mais perigoso. Mesmo que o camisa 7 tenha errado a maioria das jogadas de um contra um que tentou, foi dele o escanteio batido para Felipe Melo empatar.
O lance lembrou os escanteios que o atacante cobrava para Mina ou Vitor Hugo: a bola mais viajada para o "ataque" de cabeça, desta vez do camisa 30, que comemorou muito. Com razão, diante da importância do resultado, que não deixou o São Paulo desgarrar - o time do Morumbi segue a três pontos.
Bola parada já foi um motivo de preocupação de Luiz Felipe Scolari, que reclamou no último mês do baixo aproveitamento na jogada. Desta vez, foi decisiva. Outro quesito que ainda pode ser evoluído é a forma de jogar com o centroavante.
Felipão tem um estilo bem definido de jogo, isto não se discute, mas as jogadas diretas para o atacante funcionam melhor com Deyverson do que com Borja. Talvez com o colombiano seja necessário explorar um pouco mais as diagonais dentro da área, que o fizeram crescer com Roger Machado.
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