Felipão critica empresários, e Bruno Henrique se cala sobre oferta chinesa
Treinador vê responsáveis pela carreira do volante tentando plantar notícia, mas o meio-campista se recusou a falar sobre a proposta com salários de R$ 1,7 milhão por mês
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O Tejan Teda, da China, oferece um salário mensal superior a R$ 1,7 milhão a Bruno Henrique e está disposto a pagar os 6 milhões de euros (quase R$ 26 milhões) da multa rescisória. Mas o volante do Palmeiras se recusou a falar sobre o assunto neste domingo, após a vitória por 2 a 0 sobre o São Caetano. Quem comentou foi o técnico Luiz Felipe Scolari, atacando diretamente os empresários do seu capitão.
- Quem disse para vocês que ele recebeu proposta da China? Tem sido comum passar para frente uma notícia que alguém disse, fala, planta, mas alguém que tem interesse. Não gosto de me meter nesses assuntos, mas empresário vende peixe e estão vendendo para ele de graça. Cobrem um percentual, vamos ver se ele vai dar - disse o treinador, dando a entender que o clube pode valorizar Bruno Henrique com um aumento para segurá-lo.
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- Se o Palmeiras está formando uma grande equipe, manteve o Dudu, trouxe jogadores como Carlos Eduardo, Felipe Pires e Zé Rafael, o Palmeiras, provavelmente, vai dar condições ao Bruno Henrique. Que ele saiba que vamos valorizá-lo muito. Quem quer um grande time, vai ter condição de gastar um pouco mais.
Publicamente, nada sobre a proposta foi dito por Bruno Henrique. O volante ouviu todo tipo de variação de pergunta sobre o assunto, inclusive se confia em seus empresários. Mas adotou uma resposta padrão, ressaltando que não comentará a respeito do assunto.
- Essas questões de China ou qualquer coisa que venha de fora, ficam com os meus empresários da OTB. Hoje, eu só vou responder sobre o jogo - disse o meio-campista, que entrou durante o segundo tempo da vitória deste domingo como parte da estratégia da alternância de escalações de Felipão.
Dudu, que acabou de renovar com o Palmeiras depois de receber seguidas procuras do futebol chinês nos últimos anos, preferiu não opinar a respeito da proposta que pode tirar o colega do clube. O atacante até entende caso Bruno Henrique decida ir para a Ásia.
- Não conversei com ele. A gente espera que ele possa fazer a melhor escolha para ele, para a família dele, que ele seja feliz. Se ele puder continuar, muito bom, vai ser legal. Mas, se não continuar, a gente entende. Espero que ele possa fazer a melhor escolha e seguir o caminho, que seja aqui no Palmeiras, na China, ou onde for - falou o camisa 7.
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