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Felipão deixa caso Bruno Henrique com a diretoria, mas torce pelo ‘fico’

Meio-campista está seduzido por uma proposta do Tianjin Teda, da China, que admite pagar a multa rescisória ao Palmeiras. Clube ainda estuda uma forma de segurá-lo

Oeste x Palmeiras
Luiz Felipe Scolari durante a vitória sobre o Oeste (Foto: EDUARDO CARMIM/PHOTO PREMIUM)

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Se Felipão falou grosso no domingo e questionou as notícias de que Bruno Henrique estava na mira do Tianjin Teda (CHN), após a vitória sobre o Oeste, nesta quarta, o técnico evitou tratar do assunto. Isto porque o Palmeiras foi  comunicado horas antes da partida de que o clube chinês está disposto a pagar a multa rescisória de 6 milhões de euros (R$ 25,4 milhões). 

Último jogador a entrar no duelo da Arena Barueri, o camisa 19 não falou nem antes, nem depois da partida. Luiz Felipe Scolari, ao ser perguntado, deixou o caso a cargo da diretoria, mas mostrou o temor de perdê-lo.

- Não posso falar nada, quem pode falar é Alexandre Mattos - resumiu o técnico, ao ser perguntado pela primeira vez.

- Em 2016, o Moisés jogou nesta função (como volante), no América-MG jogou nesta função. É uma característica diferente (que Bruno Henrique), e por isso tem de ver com quem casa mais. Pode não ter mesma característica de jogo com o Bruno, e pode não casar com outro. Não gostaria de perder o Bruno, mas é assunto para o Alexandre Mattos e para o presidente, que fazem um trabalho grande para manter os atletas que estavam aqui ano passado - acrescentou Scolari, ao falar da utilização de Moisés mais recuado.

Bruno está bastante seduzido com o salário oferecido pelos chineses, de R$ 1,7 milhão por mês. Alexandre Mattos, em contato com os empresários do camisa 19, pediu para que não fechassem nada antes de ouvir a proposta que será feita pelo Palmeiras para renovar. Ainda assim, os números ficarão bem abaixo dos apresentados pelo Tianjin.

Caso o capitão do título brasileiro seja realmente negociado, Felipão não poderá substitui-lo na lista de inscritos para a primeira fase do Paulista, apenas no mata-mata. Por enquanto, há apenas uma vaga aberta, e Ricardo Goulart tem chance de ficar com ela.

Invicto no Paulista com três vitórias e um empate, o Verdão enfrenta no sábado o Corinthians, às 17h, no Allianz Parque. Scolari, contudo, não quis falar ainda sobre o clássico. Veja abaixo outros pontos importantes da entrevista.

- Situação de Palmeiras e Corinthians antes do Dérbi
Minha preocupação é o Palmeiras, que venceu, conseguiu os pontos que dão a chance de classificar na chave, com quatro jogos com metade dos pontos que classifica. O Palmeiras está evoluindo tecnicamente, com as mudanças e com o estilo normal que sempre jogamos. Acho que o tínhamos de fazer, fizemos bem feito. Pegamos uma equipe bem organizada e conseguimos os três pontos.


- Atuações de Raphael Veiga e Felipe Pires

O Raphael (Veiga) vem sem jogar desde 12 de dezembro, recupera-se de uma série de problemas físicos que apresentou no começo do ano. Púbis, uma situação que tivemos de trabalhar mais para ter condições mínimas de começar jogando. Normal sentir algo. E o Felipe Pires mostrou ser um jogador de velocidade, rápido de raciocínio, bom de drible, taticamente muito evoluído, sabe ler o jogo. Os dois fizeram seu papel corretamente.


- Por que Dudu joga todas:

Eu tenho feito rodízio com os outros, e o Dudu, por uma razão que ele sabe, coloco 45, 50 minutos, para ele conseguir jogar no sábado igualmente a quem atuou um jogo inteiro e saiu. O Dudu dá equilíbrio a jogadores que estão começando no nosso time, ele é o ponto de equilíbrio. Ele precisa jogar para ter este equilíbrio. Para o jogo contra o Corinthians é outra história.

- Embalo para o Dérbi:
O bom foi ganhar do Oeste. Clássico é sábado. Estou aqui para falar que ganhamos do Oeste, não é para pensar no clássico. Ótimo jogo contra o Oeste, muito bom.

- Elenco à disposição:
É bom o elenco, só não é uma situação de reclamação, porque já falei com os dirigentes da Federação, entendo o procedimento de 26 inscritos. Mas se eu tivesse a oportunidade de inscrever 30 jogadores, teria inscrito o Matheus, que veio do Botafogo e daria uma chance para ele. Tenho que usar os 26, o Moisés, pensar no Bruno Henrique para um tempo. Se tivesse 30, eu daria mais chances a atletas que nem poderei usar no Paulista. A Federação não pensou que jogadores podem ser comprados por outras equipes? Não só meu, de outros clubes. Se forem comprados, perde a vaga? Com 30, vendido um ou dois, faz diferença. Perde-se uma inscrição.

- Arthur Cabral:
Arthur Cabral veio com problema de púbis, de lesão e temos de recuperar. A recuperação passa por trabalhos físicos, observação médica, para daqui 20, 30 dias, esteja totalmente recuperado. Alguns jogadores que chegaram, tinham problemas e não vamos ficar passando a vocês. Vamos fazer o que temos de fazer.

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