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Felipão se irrita com Deyverson por gol perdido: ‘Ele não é habilidoso’

Atacante fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, mas técnico do Palmeiras o criticou pela chance perdida no segundo tempo por tentar driblar o goleiro

Deyverson voltou a ser importante e foi um dos melhores em campo ao marcar o gol da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Botafogo-SP no Allianz Parque, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O goleiro Fernando Prass também se destacou com duas grandes defesas. Confira as notas do LANCE! (por Alê Guariglia)
imagem cameraJoca Duarte/Photopress
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 23/01/2019
23:54
Atualizado em 24/01/2019
11:03

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Deyverson fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, nesta quarta-feira, a primeira do Palmeiras no Campeonato Paulista. Mas acabou ouvindo bronca. O técnico Luiz Felipe Scolari não gostou nada de ver o centroavante tentar driblar o goleiro e perder chance clara de fazer 2 a 0 e matar a partida no segundo tempo no Allianz Parque.

- Ele foi bem no jogo. Mas, quando tem de matar, tem de matar. Ele não é habilidoso para drible. Ele tem de fazer gol. Se sabe fazer gol, faça o gol. Às vezes, porque faz gol, esquece que está jogando e, em uma bola, pode jogar o trabalho fora. Mas ninguém disputa como ele no jogo, talvez o Felipe Melo. O Deyverson tem uma vontade incomum. E foi razoavelmente bem - elogiou o treinador, rindo ao ser questionado se o namoro do camisa 16 com a cantora Camila Nogueira, tão divulgados nas redes sociais do jogador, ajuda.

- Não sei. Às vezes, um romance te joga lá para o inferno. Depende da pessoa que está do seu lado. Não posso dizer isso porque sou casado há 45 anos e estou satisfeito, mas temos aí alguns exemplos que não gostaríamos de ver. Só que o Deyverson faz sua escolha adequadamente. Às vezes, tem uma ou outra atitude impensada no jogo, mas tem se comportado muito bem e feito o que lhe é solicitado. Às vezes, tem alguma situação de mídia em que extrapola, mas não adianta falar, é assim mesmo. Se ele está feliz, ótimo. Também estamos felizes hoje.

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Confira outros temas abordados por Felipão nesta quarta-feira:

Três vagas restantes no Paulista
De acordo com andamento dos jogos e o trabalho da fisiologia, montado, posso inscrever mais um para domingo, mais outro no outro jogo, e vou indo até atingir 26. Mas depende de uma série de detalhes, de parte física e tudo que imaginamos.


Análise do jogo

Não foi um jogo muito bom. Não jogamos com muita qualidade. É normal, porque tem 20 dias de treino intensivo para podermos ter pernas em situação de qualidade para 15, 20, 30 dias no mínimo. Vamos enfrentar isso, eles sabem, e vamos adaptando a equipe de acordo com o adversário e com o que as pernas vão aguentando.

Rodízio no time
Jogou 45 minutos o Scarpa, 45 o Felipe Melo, 45 o Bruno Henrique, e vou revezando. para o próximo jogo, vou trocar sete ou oito de novo, até ter condição técnica e física para ver se vou jogar mais com um time ou outro. Não tem nenhuma ideia para colocar.

Comemoração de Borja e Deyverson
Eles não são adversários. estão sempre juntos, conversando, brincando. Não sei se combinaram (a comemoração), mas acho legal, bom ambiente de disputa. Interessante para o Palmeiras, que um fez gol num jogo e outro no outro.

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Borja ou Deyverson?

O Deyverson não vai jogar domingo. Jogou jogo todo. Já tenho time para domingo de acordo com parte física e rendimento de hoje. Vou repetir um ou outro, mas oito ou nove, não. Senão, não aguentam. Se repetir o time, a probabilidade de lesão é muito grande. Farei o que dá para fazer.

O que falta no time?
O que me incomoda é que penso, tento executar e, quando vejo, a bola começa a fugir dos jogadores. Falta perna, controle e tudo que não se consegue em 20 dias. Por isso, dizem que reclamei, mas tem quatro jogos em fevereiro. Por que não passar jogos de janeiro para fevereiro. É uma colocação para que pensem, raciocinem. Os jogadores não são máquinas. Aos 10, 15 do segundo tempo, esquece, precisa rezar Ave Maria para dar certo"

Carlos Eduardo
O que quero dos meus jogadores é identidade. Ele foi contratado para o que sabe fazer: um para um, driblar, partir para cima, tentar a jogada individual, como preciso. Foi o que fez no lance do pênalti. Em alguns lances, preferiu passar a bola. Claro, é uma estreia, mas quero identidade. Que ele saiba que, se errar ao tentar driblar, tem todo o meu apoio, porque é característica. Pode ter um pouco de receio pelo torcedor do Palmeiras, entendo, mas quero que seja um velocista, driblador, que foi o que ele fez na hora do pênalti. É o que tentei passar algumas vezes: 'se errar, não tem problema'. Essa é a qualidade dele. Se mudar a característica, incomoda.

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