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Felipe Melo quer título em 2018 no Palmeiras e vai celebrar vitória com champanhe, mas ‘sem vazar áudio’

Meio-campista voltou a ser titular depois de mais de três meses e disse que quer ser cobrado como seus companheiros - torcida o poupou das críticas nos últimos protestos

Palmeiras 2 x 0 Flamengo
imagem cameraJales Valquer Agência Lancepress!
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/11/2017
19:47
Atualizado em 13/11/2017
11:56

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Depois de 109 dias, Felipe Melo voltou a ser titular no Palmeiras, na vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo. Na saída do Allianz Parque, o meio-campista falou sobre os principais assuntos que envolvem o Verdão, como seu futuro, o protesto da torcida, a permanência de Alberto Valentim e os problemas que viveu.

Durante a entrevista, o meio-campista fez uma brincadeira citando o estopim para o seu rompimento com o ex-treinador Cuca.

- Se a gente vencer tudo vai ficar mais tranquilo para trabalhar. Hoje vou poder tomar um vinhozinho, ou uma champanhe, sem vazar áudio, né, e isto é muito importante (risos) - afirmou o palmeirense, que em julho viu tornar-se pública uma mensagem chamando o ex-comandante de "mal caráter e mentiroso". Na época, ele disse que não lembrava a quem mandou, pois havia dito aquilo após
tomar algumas taças de champanhe.

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VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS DA ENTREVISTA DE FELIPE MELO:

- Felipe Melo +10:
Vi algumas pichações, de que Felipe Melo tinha que jogar, pedindo a volta do Felipe, mas aqui quando se vence, se vence junto. É todo mundo comemorando junto, mas quando se perde, se perde junto também. Prefiro ser cobrado com os demais, porque aqui é um grupo, é o Palmeiras. Não vejo o Messi sem ser melhor do mundo sem Iniesta, Busquets, enfim. Eu me sinto cobrado, sim, e hoje vencemos e vencemos todos.

- Alberto Valentim fica em 2018?
Para iniciar uma carreira precisa do pontapé inicial. O Guardiola foi assim, o Mourinho, todos os grandes técnicos do futebol. Ele (Alberto Valentim) está no início, temos de ajudar o Alberto, eu vejo ele como um treinador que tem uma visão grande, um cara que vem do futebol europeu, conhece de futebol, tem ideias claras e está passando o que ele quer. Jogador que tem de ser cobrado, nós que entramos em campo. Quando muda um treinador, muda o segundo, não é culpa do terceiro. É dos jogadores. Temos, não sei a palavra certa, mas é culhão, desculpa pela palavra, mas é dominar no peito a responsabilidade. A torcida cobrou, mas fora daqui, está de parabéns porque apoiou os 90 minutos. É um grupo que tem comprometimento, sim, com o Palmeiras, prefiro que sejam todos cobrados. É um grupo e quando vencem, vencem todos. E quando perdem, perdem todos.

- O porquê da falta de títulos no ano:
Existem outros clubes, outros jogadores com os mesmos ideias e infelizmente aconteceu (de ficar sem títulos). Nem tudo é para se jogar fora. A gente está brigando pelo G4, brigando para continuar o mais alto possível na tabela. O campeonato não acabou, é muito difícil o título, mas estamos brigando pelo G4. Então há alguns anos ganhou a Copa do Brasil, ano passado o Brasileiro, este ano estamos nos consolidando no G4. Tudo serve como aprendizado, de repente colocamos uma responsabilidade que não deveríamos ter colocado. Você vê o Real Madrid com responsabilidade grande, de que "vai ganhar, vai ganhar" e não começou tão bem. Não falta comprometimento, trabalhamos bastante, e mostramos que voltamos ao caminho certo. Não podemos de campo e dormir sem dor, digamos assim. Temos que deixar tudo em campo e foi o que fizemos hoje.

- O que planeja para 2018?
Espero ser campeão no Palmeiras, vim para cá para isto. Este ano infelizmente está complicado, mas a fome só aumenta por títulos.

- Você acha que preocupa para o próximo jogo?
Só senti um pouco de dores, três meses sem jogar (como titular) é complicado.

- Os três meses fora:
Fiquei trabalhando quieto, correndo bastante, perdi ainda mais um pouco de peso, porque para voltar sabia que ia faltar ritmo, então precisaria estar alguns quilinhos abaixo para correr um pouquinho mais. Agradeço minha família, minha esposa, meu amor, a Roberta, não é fácil fazer uma análise. Eu cheguei no Palmeiras, tudo estava saindo da melhor maneira possível, na seleção do Campeonato Paulista, jogando bem e tudo desmorona. As pessoas falam que na última entrevista eu joguei para a torcida, mas quando você fica um tempo fora e volta, a torcida grita seu nome é algo que é a realização de todo jogador. Muito feliz de poder ter trabalhado e hoje estar colhendo frutos de todo o trabalho que tive, graças a Deus.

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