Galiotte aceita cerco na rua Palestra Itália, mas questiona ação da PM
Presidente citou a diminuição das ocorrências em dias de jogos, só não entende por que o estádio do Palmeiras é o único com acesso restrito na capital paulista
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Desde o fim da gestão Paulo Nobre, a rua Palestra Itália, famosa por lotar de palmeirenses em pré-jogos, tem acesso restrito apenas para aqueles com ingressos. Horas antes de partidas no Allianz Parque, a Polícia Militar monta o cerco no local, que minou uma das tradições na casa do Verdão. Para o presidente do clube, a diminuição do número de ocorrências na região justifica a decisão, bastante criticada pela torcida.
- A Polícia Militar mostrou vários relatórios, números, entre eles o número de ocorrências na Palestra Itália em dias de jogos antes do cerco. Eram cerca de 100 ocorrências registradas por jogo. Roubo de celular, de carteira, enfim. Depois do cerco, caiu para oito, cinco, este é o número. Não tenho argumento para falar para tirar o cerco, que quero voltar a ter assaltos. Não posso fazer. Não posso e não vou fazer. Ponto - avisou Maurício, ao Esporte Interativo.
O cerco era um pedido de moradores da região, que reclamavam do alto número de pessoas na antiga rua Turiassú. Nobre era favorável ao fechamento, justificando a diminuição da violência e da comercialização de produtos piratas na porta do estádio.
Maurício agora diz que se for possível garantir a mesma segurança de hoje sem as grades, é favorável à liberação do público na Palestra Itália, mas apenas nesta circunstância. O dirigente só questionou o fato de o Palmeiras ser o único com esta medida de segurança em São Paulo.
- O fato de ser só no Palmeiras eu não tenho resposta, a Polícia Militar tem que responder. Tivemos uma reunião na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo com todos os presidentes - explicou.
- Se alguém se responsabilizar, que no caso é a Polícia Militar, a não ter mais o cerco e a proteção do cidadão for a mesma, o torcedor estará preservado, da minha parte ótimo. Adoro ficar sem cerco. Quando eu ia com meu pai não tinha cerco, era uma alegria ver aquele mar de pessoas - completou.
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