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Galiotte fala em retrocesso se Crefisa deixar Verdão: ‘Projeto seria menor’

Presidente do Palmeiras declara que os investimentos anuais de R$ 78 milhões do patrocinador representam um quarto da receita do clube e, sem eles, o trabalho muda

Leila Pereira e Maurício Galiotte
imagem cameraCandidato à reeleição no mês que vem, presidente nega interferência de Leila (Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 19/10/2018
14:26
Atualizado em 19/10/2018
14:37

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A pouco mais de um mês das eleições presidenciais no Palmeiras, marcadas para 24 de novembro, Maurício Galiotte avisa que qualquer decisão que possa tirar os R$ 78 milhões investidos anualmente por Crefisa e Faculdade das Américas significaria um retrocesso. O candidato à reeleição ressalta a importância desses valores para o momento atual do clube.

- Qual é o tamanho do projeto? O que se quer para o Palmeiras? Temos um faturamento de R$ 600 milhões hoje e queremos que seja R$ 800 milhões, R$ 1 bilhão, e não voltar atrás. Não queremos o Palmeiras dos últimos anos, sem patrocinador, entre 11º, 14º, 15º lugares ou situações até piores. Isso nós não queremos - falou o presidente à rádio Jovem Pan.

- O Palmeiras vai andar de qualquer maneira. O Palmeiras é para sempre, eterno. Mas qual é o tamanho do projeto que queremos para o Palmeiras? Onde queremos chegar? O Palmeiras sobreviverá sem a maioria das fontes de receita, mas com um projeto absolutamente menor. Sobrevive sem a patrocinadora, é óbvio, como sobrevive sem a TV e uma série de coisas. Porém, precisa se pensar muito bem no tamanho do projeto, o que se quer para o Palmeiras - prosseguiu o mandatário.

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Galiotte também descartou qualquer interferência de Leila Pereira, proprietária dos patrocinadores, não somente na política do Palmeiras, mas também na busca por contratações. A discussão sobre a influência de Leila Pereira, eleita conselheira no pleito de 2016, causa polêmica no clube.

- Sempre estive muito próximo da Leila. Inclusive, nos momentos de crise que tivemos com a patrocinadora em 2015 e 2016, fui o mediador. Tenho total convicção da importância da patrocinadora. A base da pirâmide é a receita e as fontes de receita. O clube precisa estar sólido para isso. Depois disso, vem a estrutura de trabalho e, no topo, são resultados e conquistas. Mas a Leila não tem nenhuma participação, absolutamente nenhuma interferência em contratações ou política interna. São o maior patrocinador da América do Sul e grandes parceiros - disse Galiotte, indicando, contudo, que o Verdão está equilibrado financeiramente e não depende só da Crefisa e da FAM.

- O Palmeiras tem hoje uma diversificação de fontes de receitas. A patrocinadora é extremamente importante, representador ao redor de 25%. O sócio Avanti representa 10% e, juntando com os mais ou menos 15% de bilheteria, fica do tamanho dos 25% da patrocinadora. A TV também é próxima disso. E temos ainda os produtos licenciados. Estamos muito pulverizados. É importante não depende só de uma fonte de receita.

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