Galiotte lamenta jogo parado demais, mas não vê erro grave de árbitro

Se Alexandre Campello, presidente do Vasco, fez duras críticas à arbitragem do jogo desta quarta-feira, Maurício Galiotte, mandatário do Palmeiras, não viu erros graves de Rafael Traci. Depois do triunfo alviverde por 2 a 1 em São Januário, o dirigente apenas lamentou que o duelo tenha sido parado demais.

- Não vi o que ele (Campello) falou. Achei que o jogo parou demais, em alguns momentos poderia ter tido mais agilidade. Não teve nenhum erro grave tecnicamente, pelas informações que temos, e isto é o mais importante. Sou um defensor do VAR, acho que a tecnologia no futebol agrega, faz com que os resultados sejam mais justos e é o que pedimos e buscamos - afirmou.

- Lances polêmicos e interpretativos sempre vão existir, mas hoje sinceramente não vi nenhum lance que pudesse levantar dúvidas - acrescentou.

O dirigente vascaíno estava bastante irritado depois da partida e acusou Traci de ser tendencioso na aplicação de cartões amarelos contra sua equipe. Reclamou, ainda, de que houve falta no gol de Luiz Adriano e deveria ter sido marcado um pênalti a seu favor no fim da partida. Ambos os lances foram analisados pelo VAR.

Mano Menezes, depois da partida, também falou sobre o lance do segundo gol palmeirense, e confiou na avaliação da equipe de vídeo.

- Sempre são decisões no limite. Me coloco do outro lado, também entendo. Porque quando me sinto prejudicado, também contesto. Olhamos dois lances no vestiário. O lance do nosso gol, que é no limite, e eles têm mais recurso para analisar. No jogo passado, julgamos que não tinha sido pênalti do Vitor Hugo. Hoje o presidente disse que viu as imagens que a comissão tem à disposição e acha que foi. Foi ocupação de espaço, Luiz Adriano põe o pé para tentar ocupar o espaço primeiro. Vem o chute do jogador do Vasco. É um lance muito fino, por isso vamos esperar essas imagens talvez melhores - completou.