Gerente do Verdão dispara contra Sérgio Corrêa e fala em covardia
Cícero Souza reclama do lance do terceiro gol do Atlético-PR no empate desta quarta-feira. Rubro-negros cobraram a falta rapidamente e pegaram a defesa desatenta
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A arbitragem de Dewson Freitas da Silva no empate por 3 a 3 entre Atlético-PR e Palmeiras, na noite desta quarta-feira, deixou os jogadores da equipe paulista descontrolados e motivou o gerente de futebol do clube, Cícero Souza, a disparar contra o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa.
- O Palmeiras não vai responsabilizar a arbitragem pelo resultado ou pelos gols do Atlético-PR. Essa covardia vem de cima. Desafio o senhor Sérgio Corrêa a responder duas perguntas. Primeiro, se a falta do terceiro gol do Atlético-PR foi cobrada no lugar certo. Segundo, por que a falta do Palmeiras que foi cobrada fora de lugar não valeu? Eu quero que ele venha amanhã e se manifeste - disse o dirigente.
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Cícero acredita que a suposta omissão de Sérgio Corrêa permite aos árbitros que sejam influenciados durante as partidas.
- A covardia está em cima, no comando, em uma pessoa que não vir falar e então vai permitir que todos os seus comandados sejam covardes. Ele (Dewson) se deixou influenciar pelo ambiente. O árbitro brasileiro toma a decisão que é melhor para si e não para o jogo - argumentou.
Depois do polêmico gol atleticano, praticamente todo o time do Palmeiras partiu para cima do árbitro. Dudu era um dos mais exaltados, mas não o único: Jackson foi expulso após atingir Ricardo Silva sem bola, ainda antes do empate, e Robinho também levou o vermelho por desabafar contra o juiz após o 3 a 3. Lucas, que não foi advertido, festejou o gol berrando na cara de Dewson.
- O Palmeiras vai ficar sem dois jogadores porque, em algum momento, isso teve início. E onde teve início? Hoje o Palmeiras se sente prejudicado, mas não vai responsabilizar a arbitragem pelo resultado do jogo. As pessoas que precisam responder não respondem, não se manifestam. Não estou chamando ninguém de desonesto, de ladrão, estou dizendo apenas que falta coragem em busca da profissionalização dos árbitros - concluiu Cícero.
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