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Grupos de conselheiros contrários a Mustafá se unem no Palmeiras

Diferentes grupos políticos formam 'uma nova frente de discussões' para lutar por gestão 'transparente, responsável e profissional'. Mustafá se opõe à profissionalização completa

Mustafá Contursi
imagem cameraMustafá Contursi prefere que o clube seja gerido por diretores estatutários não remunerados (Foto: Thiago Ferri)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/08/2017
21:14
Atualizado em 21/08/2017
21:36

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Quatro grupos políticos do Palmeiras - Academia, Confraria Palestrina, Fanfulla e parte da Chapa Palestra - anunciaram na noite desta segunda-feira que "abriram diálogo para formar uma nova frente de discussões na política" do clube. O principal objetivo é defender a continuidade da gestão profissional, com diretores remunerados cuidando de diferentes áreas. 

Apesar de o movimento ser definido por seus membros como "pró-Palmeiras, e não contra ninguém específico", há uma clara oposição às ideias do ex-presidente Mustafá Contursi, que prefere um clube com mais diretores estatutários - precisam ser sócios do clube por ao menos três anos e não são remunerados. Ele é, por exemplo, um dos maiores críticos de Alexandre Mattos, com o argumento de que o diretor de futebol faz o Palmeiras gastar muito dinheiro.

Além de ser próximo de Maurício Galiotte, presidente do clube, Mustafá Contursi exerce grande influência no Conselho Deliberativo. A maioria dos conselheiros é leal a ele. Com essa união, os grupos políticos que se opõem às suas posições terão mais força em discussões no Conselho.

Hoje, em qualquer situação que se vote no órgão, a tendência é de que a opinião de Mustafá prevaleça. A eleição de Leila Pereira ao cargo de conselheira, por exemplo, foi aprovada por aclamação pelo CD.

Um outro exemplo: para ter uma possível candidatura à presidência aprovada no ano que vem, Paulo Nobre, hoje opositor de Maurício Galiotte, precisa do "sim" de 15% do Conselho. Como o ex-presidente foi contrário a Mustafá no "caso Leila", há quem acredite ser possível que ele tenha sua chapa reprovada no órgão e não possa nem concorrer - os sócios é que elegem o presidente, mas só depois do "filtro" do Conselho.

Nobre, por enquanto, não se colocou como candidato. Seus pares mais próximos dizem, inclusive, que ele não está disposto a concorrer. O ex-presidente não tem participação no movimento divulgado nesta segunda.

Veja o texto divulgado pelos conselheiros:

"Há algo novo acontecendo. Grupos políticos vanguardistas da S.E. Palmeiras, como a Academia, a Confraria Palestrina e o Fanfulla, além de alguns integrantes da Chapa Palestra, abriram diálogo para formar uma nova frente de discussões na política da instituição.

Esta frente política foi formada a partir do reconhecimento de que este é um momento muito importante para o clube, em que é necessário reafirmar o compromisso de lutar por uma gestão que seja transparente, responsável e profissional, livre de preconceitos e práticas que quase fizeram, em um passado recente, com que o Palmeiras fosse obrigado a fechar as suas portas.

Acreditamos que a participação democrática e a discussão livre e aberta das questões que importam aos palmeirenses é o único caminho para que os sócios sejam cada vez mais representados e atendidos em suas necessidades, bem como para que o Palmeiras nunca deixe sua trilha de glórias e sucessos no futebol.

Este é o início de um processo. Nos comprometemos a informar e a chamar a participação de todos aqueles que queiram debater o futuro de nossa associação, concordem ou não com os ideais que comungamos.

A S.E. Palmeiras merece.

Academia
Confraria Palestrina
Fanfulla
Chapa Palestra"

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