Em pouco mais de um ano, Fernando Prass defendeu nove pênaltis - o último deles neste domingo, de Lucca, na vitória do Palmeiras sobre o Corinthians, por 1 a 0. Mais uma vez herói, o camisa 1 explicou como tentou desestabilizar o meia-atacante alvinegro antes da cobrança.
- Primeiro, falei para ele: “Tem de bater bem, hein?”. Depois, falei que ficaria no meio. Depois, que ficaria na esquerda, na direita. Isso faz parte do trabalho - disse o goleiro alviverde, animado com a atuação.
- Para a gente que está reerguendo o time, temos de analisar muito mais que isso. Temos de analisar a consistência defensiva que tivemos, a maturidade, a posse de bola. As chances que a gente criou e não deixou o adversário criar. O Corinthians chegou no pênalti e em uma bola do Lucca no primeiro tempo. Fizemos um jogo muito consistente e isto nos dá alegria - analisou.
Como o LANCE! publicou há um mês, Prass costuma receber da comissão técnica vídeos no WhatsApp com pênaltis batidos por seus adversários. Antes do Dérbi deste domingo, Lucca foi muito estudado pelo goleiro.
- A gente analisa todos os jogadores. Às vezes é complicado. O Lucca eu já tinha visto batendo pênalti de tudo que é jeito. É difícil. Vai muito da percepção, intuição e da sorte. E, claro, do trabalho para acertar o canto, ter a força muscular para chegar na bola - acrescentou.
Graças à atuação decisiva, Prass vai ser premiado por Thiago Martins. O zagueiro de 20 anos, que cometeu o pênalti em Giovanni Augusto, por pouco não virou o vilão do jogo, mas acabou salvo pelo goleiro.
- O que ele quiser, vamos sair para jantar, sei lá, vou até oferecer para ele. Primeiro clássico contra o Corinthians, faço um pênalti, não sei se foi. Agradeço o Prass eternamente, valeu Prass, agora é seguir em frente, ver o que precisamos melhorar - completou o camisa 31.