Herói ou vilão? Em meio a críticas, Abel pode fazer história pelo Palmeiras na Libertadores
Ídolo do Verdão, técnico também tem sido alvo de críticas por "teimosia" no time
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O Palmeiras decide nesta quinta-feira (5) uma vaga na final da Libertadores, diante do Boca Juniors, no Allianz Parque. Ao mesmo tempo em que está próximo de fazer mais um pouco de história na competição, o time está longe de viver boa fase. E quem é o personagem principal deste momento, mais uma vez, é Abel Ferreira. O técnico está a uma classificação de ser recordista do torneio, mas também convive com algumas contestações da torcida por conta de suas escalações.
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ABEL HERÓI?
Desde que chegou ao Verdão, em novembro de 2020, Abel está em sua quarta semifinal consecutiva de Libertadores. Foram duas classificações para a final, com dois títulos, e uma eliminação, em 2023, para o Athletico-PR. As quatro semis seguidas já são um recorde brasileiro igualando o Santos de Pelé, o que já é histórico.
Mas o Alviverde e Abel querem mais. Se garantirem a classificação na final, o Palmeiras passa a ser o recordista de decisões entre os brasileiros na Liberta com sete. Até aqui são seis, igual ao São Paulo, que desde 2006 reina nessa posição.
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Para Abel Ferreira, também há a possibilidade se isolar como o treinador com mais finais internacionais disputadas pelo Verdão na história. Atualmente, o português tem cinco (Libertadores 2020 e 2021, Recopa 2021 e 2022 e Mundial 2021), ao lado de Felipão (Libertadores 1999 e 2000, Mercosul 1998 e 1999 e Mundial 1999).
Sem contar que Abel entraria numa seleta lista de técnicos com três finais de Libertadores, algo que apenas 11 conseguiram até aqui. Entre eles Carlos Bianchi (tem cinco), Felipão (tem quatro), Telê Santana (tem três) e Marcelo Gallardo (tem três). Além disso, o português seria apenas o oitavo treinador a atingir três finais de Liberta pelo mesmo clube.
ABEL VILÃO?
Mas em meio a isso e ao tamanho que tem ganhado na Sociedade Esportiva Palmeiras, Abel Ferreira passa por uma fase de contestação, já que parte da torcida não tem gostado do que ele tem feito com o time nesses últimos tempos, principalmente com a perda de Dudu por lesão. É claro que o elenco é limitado e dá poucas opções, uma culpa compartilhada com a diretoria, mas as ponderações recaem sobre as escolhas.
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Isso porque o treinador parece bem convicto de que ao não ter Dudu, a melhor opção é a "dobradinha" Mayke e Marcos Rocha pelo lado direito do campo. Mas isso acabou piorando as atuações de Artur, que não vinha bem, e praticamente "matou" o lado esquerdo do ataque., que raramente cria. Além disso, Rony parece batalhar sozinho entre os zagueiros e não tem feito mais do que cumprir função tática.
Não é à toa que desde que Dudu se machucou, o Palmeiras jogou seis partidas e marcou apenas dois gols, tamanho o impacto dessa perda e mostrando que ainda não foi encontrada uma solução para isso. Há quem peça Endrick ou até Luis Guilherme para tentar algo diferente nesta semifinal. Mas Abel parece determinado a insistir em seu plano e vai levar a campo o mesmo time que não saiu do 0 a 0 na Bombonera.
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Caso essa classificação não venha, as culpas serão divididas entre Abel Ferreira e diretoria, em proporções diferentes, é claro. Os jogadores devem ficar fora dessa conta. Agora, caso a vaga seja conquistada, muito provavelmente o técnico será o herói absoluto, uma vez que terá superado enormes adversidades para isso. Fato é que ele é craque em ser o personagem principal e até adota tal forma como estratégia. Resta saber se desta vez será herói ou vilão no Allianz Parque.
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