‘Humildade e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém’, diz Abel sobre Palmeiras e Al Ahly
Comandante português mostra cautela para duelo da semifinal desta terça
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Após treino e reconhecimento do Estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, palco do duelo desta terça-feira (8), às 13h30 (de Brasília), contra o Al Ahly, do Egito, pelas semifinal do Mundial de Clubes, o técnico Abel Ferreira voltou a pregar o respeito ao adversário. Segundo o comandante, o Palmeiras precisar estar atento a um rival que superou um favorito como o Monterrey, do México, mesmo completamente desfalcado.
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- Na minha terra há uma coisa que se diz: humildade e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Se com desfalques venceram o Monterrey quando todos falaram que o Monterrey ia passar, é um sinal de alerta para nós. Ganharam por um, mas poderia ser mais. Mostra a qualidade do Al Ahly.
Abel ressaltou em sua fala que é hora do Palmeiras pensar no coletivo. Para o comandante português, é hora de foco total e concentração para não ser surpreendido como no ano passado, quando o Al Ahly superou o Verdão nos pênaltis na disputa de terceiro lugar.
- Vou voltar a falar em humildade. E respeito pelo adversário. No Brasil se olha muito a qualidade individual, mas para mim o jogo de futebol é coletivo. O coletivo impera sobre o individual. Acredito nisso. Acredito que temos condições de ganhar, potencial para isso, jogadores para isso, mas meu adversário vai dizer exatamente o mesmo. Cada treinador e equipe escolhe a melhor forma. Sabemos e queremos, e vamos ter de impor nosso jogo, vamos ser competitivos, porque vamos enfrentar uma equipe acostumada a ganhar. Mas não podemos perder nosso foco e jogar do primeiro ao último minuto para vencer.
- Sabemos que ano passado jogaram no 4-3-3, este ano estão no 5-4-1. Já disse à imprensa brasileira que os treinadores jogam pelas características dos jogadores disponíveis. Isto mostra a inteligência do treinador. Vamos procurar a estratégia, não vou dizer qual (risos), mas os jogadores sabem exatamente o que fazer. Eles já jogaram neste esquema, têm flexibilidade porque jogamos em diferentes maneiras. Todos os sistemas têm pontos fortes e fracos, não há um sistema perfeito. Logicamente que estamos preparados para os dois, treinamos para os dois sistemas. 4-3-3 ou 5-4-1, mas isto é o que adversário pode fazer, isto não controlo. Vamos ver como o adversário vai portar. Calma, foco no que fazer e dar o melhor, competir contra nossos adversários e no fim vencerá o melhor. Espero que meus jogadores estejam inspirados, competitivos e que no fim o Palmeiras seja o vencedor.
Abel ressaltou que a capacidade do Al Ahly de vencer o até então apontado favorito Monterrey, mesmo com seis desfalques, é uma demonstração de força dos egípcios.
- Temos que respeitar muito o Al Ahly, seu colega falou dos desfalques e eu vi uma equipe supercompetitiva. Uma equipe dentro de campo muito sabedora do que precisava fazer. E ganhou do Monterrey, que ficou em primeiro no seu campeonato e nós no ano passado enfrentamos o Tigres. Significa que o Monterrey agora foi melhor que o Tigres. E mostra a dificuldade que teremos amanhã. Sabemos o que fazer, estamos confiantes, vamos usar nossa parte tática, mas sobretudo competir. Logicamente o resultado do ano passado serve de aviso pela qualidade do nosso adversário, mas nós controlamos o que temos de fazer. E muitas vezes o maior adversário está dentro de nós.
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