Ídolo do Palmeiras, Rony revela ‘perrengues’ antes da glória: ‘Não tinha o que comer’
Em entrevista para a Conmebol, atacante falou do seu sofrimento na infância e de como isso potencializou sua carreira
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Bicampeão da Libertadores e maior artilheiro do Palmeiras na competição, Rony tem uma história de vida que simboliza a de muitos e muitos jogadores espalhados pelo país. Em entrevista para a Conmebol, o atacante do Verdão relembrou o que sofreu na infância, bem antes de brilhar nos campos da América do Sul. A fome, que ele precisou vencer, acabou potencializando a sua carreira.
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Rústico, como é conhecido pelos palmeirenses, é natural de Magalhães Barata, cidade com menos de 10 mil habitantes, localizada no estado do Pará, região norte do Brasil. Sem a presença do pai, Rony e mais quatro irmãos foram criados pela avó e a situação foi agravada quando ela faleceu.
- Muitas vezes não tinha o que comer, então tinha que tirar forças para sobreviver, tinha que aguentar e usei essa força no campo. A fome passou, mas a lembrança permanece, às vezes ainda me recordo de tudo que aconteceu. Quando estou passando mal, penso que tudo passa e podemos viver uma vida nova - disse o camisa 10 do Alviverde para a Conmebol.
Bicampeão da Libertadores (2020 e 2021) pelo Palmeiras, Rony é um dos maiores ídolos dessa atual fase vitoriosa do clube. São 20 gols com o manto alviverde na competição continental, o que faz dele o maior artilheiro palmeirense, à frente de Raphael Veiga, com 16.
- Tenho tudo hoje porque sempre procurei dar o melhor de mim - refletiu o atacante à Conmebol.
Para o jogo deste sábado, contra o Cuiabá, no Brasileirão, Rony pode ser poupado por Abel Ferreira, pensando no duelo com o Deportivo Pereira, pela Libertadores. A partida, pela ida das quartas de final do torneio, acontece na quarta-feira (23), na Colômbia.
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