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Interino relata papo com Felipão e se orgulha da escolha por Artur

Wesley Carvalho diz que novo técnico lhe deu autonomia total para tomar decisões na partida contra o Paraná e explica escolhas diferentes das de Roger Machado

Wesley Carvalho e Artur
Wesley Carvalho conversa com Artur antes do jogo no Allianz Parque - FOTO: Cesar Greco/Palmeiras

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Wesley Carvalho, técnico interino do Palmeiras na vitória por 3 a 0 sobre o Paraná, neste domingo, no Allianz Parque, contou que conversou com Luiz Felipe Scolari antes da partida e que ganhou carta branca para tomar decisões.

- Ontem (sábado) falei com ele. Ele me perguntou: "E aí, garoto, tudo beleza? O que você está pensando". Expliquei para ele. Ele me perguntou o que eu faria se estivesse ganhando, se estivesse perdendo. Falei que teria o Thiago (Santos), o Deyverson... Ele falou: "Beleza, faça o que o seu coração mandar e não escute ninguém". Ele me deixou bem tranquilo para tomar as decisões junto com o Andrey (Lopes, auxiliar da comissão técnica fixa) - contou Wesley, que dirige o sub-20 do Verdão há cerca de um ano.

Talvez a principal decisão tomada por ele tenha sido a entrada de Artur na equipe titular, algo inédito para o jovem de 20 anos. A julgar pelos aplausos da torcida quando o atacante foi substituído, deu certo.

- Que bom que eu acertei, né? A princípio eu precisava de um jogador que jogasse pelo extremo com velocidade. Eu não queria um meia no extremo, porque o Paraná joga com as linhas baixas. O Artur se encaixa nessa perfil. Ele e o Dudu com o pé invertido me dariam possibilidades tanto por dentro quanto por fora - explicou ele, que também escalou Scarpa como armador centralizado, algo que Roger Machado não cogitava fazer.


- Acredito que o Scarpa rende mais ali. Eu gosto de jogar com os meias mais de talento, técnicos, de encaixe de bola, que ajudem na marcação, e com dois extremos que chegam mais, que busquem profundidade, que têm um contra um forte. É o que o futebol está pedindo mundialmente, a gente não pode abrir mão dessa característica.

Paulo Turra e Carlos Pracidelli, auxilares de Felipão, já começaram a trabalhar na Academia de Futebol e assistiram à partida no Allianz Parque, mas preferiram não participarem das decisões técnicas. Como o novo treinador só chega no fim da semana, é possível que Turra treine a equipe contra o Bahia, quinta, em Salvador, pela Copa do Brasil, mas isso será decidido só nesta segunda.

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