L! Espresso: O dono da América: Palmeiras de Abel Ferreira é obcecado em vencer
Alviverde do técnico português persegue o topo e empilha títulos
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A América do Sul tem dono. E atende por Sociedade Esportiva Palmeiras. Sem receio de buscar a glória inédita com a Recopa Sul-Americana, o Verdão foi superior ao Athletico desde o início e, se não acertou o gol no primeiro tempo, no segundo furou a meta de Santos em belos gols de Zé Rafael e Danilo, dois volantes que são homens de confiança de Abel Ferreira.
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Abre parênteses: oito finais, quatro títulos (três internacionais) em pouco mais de um ano de trabalho e é cada vez mais consistente a defesa de que o português é o maior treinador da história do Palmeiras.
No Allianz Parque, aquele time mais reativo deu espaço para uma equipe que mordeu o tempo todo, abusou da velocidade pelas pontas e supriu a ausência do seu tão desejado camisa 9 com inteligência tática para ocupar os espaços necessários para sair de campo com o título.
Abel Ferreira, que se entregou tanto que acabou expulso no fim, trouxe uma nova mentalidade a um Palmeiras que já se firmava como protagonista do futebol brasileiro, mas carecia de mais consistência e frieza em torneios de mata-mata.
Com Abel, o Palmeiras nem sempre foi brilhante, mas foi sempre intenso, com a mente fria e o coração quente, como prega seu treinador. O Furacão foi um adversário à altura, também um clube que vem se acostumando a brigar na parte de cima. Mas que encontrou pela frente um Palmeiras obcecado em vencer e se manter no topo.
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