LANCE! Espresso: Abel Ferreira acerta ao privilegiar a experiência
Técnico do Palmeiras tem motivos para não ter inscrito Gabriel Menino e Patrick de Paula
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Não há nenhum absurdo nos cortes feitos por Abel Ferreira para definir quais jogadores vão disputar o Mundial de Clube a partir de amanhã. E dois destes cortes são especialmente corretos: Gabriel Menino não joga em bom nível desde 2020, enquanto Patrick de Paula foi bem em jogos decisivos, mas oscilou demais em toda a temporada passada.
Os cortes revelam também o abismo que separa o sucesso na base da realidade entre os profissionais. Quando subiu, Gabriel Menino parecia o mais completo, polivalente e focado. Hoje, talvez seja ele o último da fila daquela leva que surgiu dois anos atrás, em meio à pandemia e ainda sob a batuta de Vanderlei Luxemburgo. Os cortes servem ainda de alerta para quem tem inexplicável pressa para alçar Endrick, 15 anos, à condição de gênio, ao mesmo tempo que o atacante já é apontado como futuro jogador de Barcelona ou Real Madrid.
Desde que assumiu o comando do Palmeiras, Abel demonstra um conhecimento absoluto do elenco que tem e transparência nas tomadas de decisões com seu grupo. A base continua prestigiada, e o Mundial terá Danilo como titular e Wesley na reserva, mas um time vencedor também se faz como muita experiência em campo, como se provou nos dois títulos da Libertadores conquistados no ano passado.
Menino e Patrick ainda podem voltar a ter a unanimidade que conquistaram logo nos primeiros meses de carreira profissional, mas agora precisarão dar um passo atrás para evoluir lá na frente. Não há drama neste processo: no fim, é no campo que se define a trajetória de meninos e homens.
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