O Palmeiras fazia uma estreia bem tranquila na Copa Libertadores. Vencia o Universitario por 2 a 0, com controle absoluto da partidas. Mas tudo ruiu em quatro minutos. Alan Empereur foi expulso, no lance seguinte os peruanos empataram, pênalti bobo de Danilo logo na sequência, e o empate se materializou como num toque de mágica.
Tudo parecia perdido para o Verdão, atual campeão e dono da melhor campanha da fase de grupos nas últimas três edições do torneio. Mas a Libertadores transpira loucura e delírio e, mesmo com um jogador a menos, saiu de Lima com a vitória: Renan [foto], zagueiro de apenas 18 anos, marcou de cabeça no último lance da partida.
Em um grupo bastante equilibrado, que ainda tem Defensa y Justicia, campeão da Sul-Americana e da Recopa, e o Independiente del Valle, que eliminou o Grêmio na fase preliminar, qualquer outro resultado poderia custar caro ao time de Abel Ferreira, que vive sua primeira crise no comando do clube - e com pouco respaldo da diretoria, que não se movimentou para reforçar o elenco e blindar o treinador das críticas precoces.
Este Palmeiras pode e precisa voltar a se impor em campo, mas antes precisa equilibrar o lado emocional, ainda impactado pela maratona insana de jogos e decisões importantes. Ontem, a sorte sorriu para o atual dono da América.
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