Leila Pereira, presidente do Palmeiras, concedeu uma entrevista coletiva na Academia de Futebol, na manhã desta segunda-feira, visando esclarecer assuntos bastante comentados durante a temporada. Uma das principais pautas, sem dúvidas, foi a questão das dívidas do clube que, segundo a mandatária, estão sendo "devidamente abatidas".
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- Os títulos e o prêmio que Crefisa pagaria ao Palmeiras servem para abater essa dívida, que está diminuindo. Isso foi tratado na gestão do Mauricio Galiotte. Vamos pagando conforme as possibilidades. Desde a gestão do Mauricio temos feito acordos, tentado pagar em dia todas as tendências anteriores. Nossa prioridade é pagar em dia os salários dos atletas e dos colaboradores. O Palmeiras não é diferente de uma grande parte dos clubes, que possuem dificuldade no caixa - disse a presidente, que prosseguiu:
- Por isso agimos com os pés no chão, sem deixar o clube em situação delicada financeiramente. Não somos irresponsáveis, honramos nosso compromisso. Vamos estar em uma situação mais confortável daqui a dois anos. Uma das grande fontes de receita é a venda de atletas, dentro do planejamento pensamos nesse ponto, já que todo clube precisa de receita nova. Costumo dizer: sem mexer na nossa espinha dorsal.
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Em grande parte dos jogos do Verdão no Allianz Parque nesta temporada, houveram denúncias por parte de torcedores, que chegaram até o clube, em relação às vendas ilegais de ingressos através de cambistas.
Além da abertura de um inquérito policial, Leila Pereira disse que uma das alternativas será o acesso ao estádio por meio de reconhecimento facial, alegando que esse tipo de ação será coibida e os torcedores poderão garantir entradas sem problemas.
- Foi instaurado um inquérito policial à pedido do Palmeiras, em virtude de torcedores que não conseguiram ingressos. Assinei o contrato para o reconhecimento facial, a partir de janeiro isso estará disponível para todo torcedor que for ao jogo. Isso eu denunciei faz dois, três anos. Enquanto não houver punição, continuará o crime. Peço paciência e a consciência de que se o Palmeiras hoje é forte, é porque tem receitas de vários locais. Eu imploro para que o sócio Avanti siga apoiando nosso projeto tão importante - concluiu.