Por determinações da FIFA, o Palmeiras entrou em campo no Mundial de Clubes, realizado no início de fevereiro, vestindo um uniforme diferente, com menos patrocinadores, e o modelo foi muito elogiado pelos torcedores. Com isso, surgiu a dúvida: seria viável uma mudança definitiva na camisa do Verdão? Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, a presidente da Crefisa e da Faculdade das Américas, Leila Pereira, explicou que não poderá realizar este desejo dos palmeirenses.
– O torcedor tem que entender que cada marca tem um valor, o que faz com que o Palmeiras tenha o maior patrocínio da história das Américas. Se tirar qualquer patrocínio, vou ter que diminuir o valor pago. Isso é um negócio. Pago pela exposição – e completou – cada marca daquela colaborou para aquisição de jogador, colaborou para o pagamento dos compromissos financeiros do Palmeiras, colaborou para que, nessa pandemia, nenhum funcionário fosse demitido. Isso que o torcedor tem que entender. À medida que eu tiro algum patrocínio, eu vou ter que tirar um pouco do investimento. Porque é inviável pagar tudo pelo patrocínio master.
A empresária falou, também, que, caso tirasse qualquer um destes patrocínios, o Verdão sairia prejudicado, ou seja, esta medida seria inviável.
– Diminuindo o valor do investimento, o Palmeiras é prejudicado. Torcedor, ponha isso na cabeça, o mais importante é que o nosso manto sempre será maravilhoso. E esse investimento ajuda o clube a ficar cada vez mais forte e a conseguir mais títulos. Patrocínio forte faz um time forte.
Leila Pereira, além de presidente da Crefisa e da FAM, que são as principais patrocinadoras do Palmeiras desde 2015, foi reeleita como conselheira e, com isso, está apta a concorrer à presidência do Verdão, cargo por ela almejado.