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Marcos Rocha apaga rótulo de ‘lateral que só ataca’ e brinca com Fagner: ‘Sou melhor’

Lateral diz que evoluiu na marcação e comemora boa fase. Ele deixa de lado as provocações que fazia em Belo Horizonte, mas entra na brincadeira sobre lateral do rival

Marcos Rocha
imagem cameraMarcos Rocha pode conquistar seu primeiro título pelo Palmeiras (Foto: Jales Valquer/Fotoarena/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/04/2018
18:06

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A última pergunta da entrevista coletiva de Marcos Rocha nesta quinta-feira foi "fácil": Marcos Rocha ou Fagner? Quem é o melhor lateral-direito? O palmeirense, que tomou o cuidado de não fazer provocações ao rival durante a conversa com a imprensa, entrou na brincadeira:

- Eu sou melhor (risos). Vou me valorizar. Mas respeito bastante o trabalho do Fagner, que está na Seleção Brasileira e tem a possibilidade de nos representar na Copa do Mundo. Quando ele estiver lá eu vou torcer por ele, mas agora torço para o Marcos Rocha - sorriu ele, que costumava provocar o Cruzeiro quando defendia o Galo.

- Eu gosto de brincar, mas quero entender primeiro como é o ambiente dos clássicos aqui para que não aconteça nenhum tipo de cobrança excessiva dos torcedores. Algumas pessoas não conseguem entender brincadeiras sadias, então fico mais na minha, mas prometo voltar a brincar no futuro - disse.

Fagner leva vantagem na briga por uma vaga na Copa do Mundo da Rússia, mas Marcos Rocha pode superá-lo na eleição dos melhores jogadores do Campeonato Paulista - a premiação será feita na segunda, dia seguinte à definição do título. O lateral do Verdão festeja a boa fase e o fato de estar deixando um antigo rótulo para trás:

- Estou muito feliz pelo meu momento. Cheguei com desconfiança de alguns torcedores e da imprensa, com o rótulo de jogador que só atacava. Hoje consigo ser um jogador mais completo, que defende bem, chega com qualidade ao ataque. Com o decorrer do tempo vou conseguindo assimilar as críticas construtivas - declarou o camisa 22, antes de falar sobre sua motivação para a final:

- Eu já fui questionado pelo Roger algumas vezes sobre o que me motivava. Eu falei que não gosto de perder. Eu me doo 100%, 110% para conseguir a vitória. Eu brinco com o Dudu: resolve lá na frente, porque aqui atrás eu vou dar minha vida, vou estourar a posterior se precisar. A gente olha para cada funcionário, a ansiedade que eles têm pelo título. Minha motivação começa aqui dentro, sabendo que a felicidade deles depende do meu desempenho dentro do campo.

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