Meio-campo do enea joga como em 2016 e é base para vitória do Verdão
Thiago Santos, Tchê Tchê e Moisés jogaram juntos na campanha do título brasileiro e tiveram boas atuações no triunfo em Lima. Hyoran e Willian também foram bem
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Na campanha do título brasileiro, o meio de campo do Palmeiras, fora de casa, tinha Thiago Santos, Tchê Tchê e Moisés. Todos reservas em 2018, os três voltaram a jogar juntos contra o Alianza Lima e foram alicerces para a boa vitória por 3 a 1, em Lima, no Peru. O desempenho do trio do enea foi o ponto alto de um jogo que contou com Hyoran e Willian como os outros destaques.
Thiago não tem a mesma qualidade de Felipe Melo com a bola no pé, mas é o volante que melhor marca no Verdão. Diante de um rival fraco, ele fez aquilo que se esperava na defesa, mas teve importância também no ataque, já que iniciou as jogadas dos três gols.
Com o camisa 5 soberano à frente da defesa, Tchê Tchê movimentou-se como em 2016, mas desta vez pelo lado esquerdo. Após perder a posição durante o Paulista para Bruno Henrique, o meio-campista contra os peruanos foi mais uma vez o motor palmeirense, percorrendo o campo todo. Para quem vinha sendo criticado desde o último ano, o jogo dessa quarta tem papel importante para recuperar um pouco do moral com a torcida.
Mas o principal dos três foi Moisés. Capitão e escalado mais à frente, na função de Lucas Lima, o camisa 10 fez seu melhor jogo no ano, deu duas assistências, ditou o ritmo em uma atuação convincente do time reserva e teve chances para fazer gol, também.
Ele diz que prefere jogar mais recuado, mas essa partida mostra que Moisés também tem capacidade para substituir o ex-armador do Santos, que não vive seu melhor momento. No caso de Thiago Santos e Tchê Tchê, os dois podem ser mais usados ao menos quando Felipe e Bruno apresentarem desgaste. Roger tem seis boas opções para rodar o meio-campo.
Com só dois titulares (Jailson e Borja), o Verdão deitou e rolou, já que o Alianza Lima deu espaço demais no seu campo de defesa. Com desarmes já no ataque de Thiago e as participações de Tchê Tchê e Moisés na criação, Hyoran e Willian se aproveitaram e deixaram ótima impressão.
Com a liderança garantida na Libertadores, Roger recebeu uma demonstração de seu elenco de que pode mexer mais, caso necessário. E com 12 jogos em 40 dias até a parada da Copa, será necessário.
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