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‘Mentor’ da zaga artilheira, Dracena busca seu primeiro gol no Palmeiras

Edu substitui o convocado Mina contra o Santa Cruz. Com ele, Palmeiras tenta disparar na ponta do Brasileirão - distância para o Flamengo pode chegar a três pontos<br>

Edu Dracena
imagem camera(Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 02/10/2016
20:45
Atualizado em 03/10/2016
07:00

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Quando não tem um de seus zagueiros titulares à disposição, o Palmeiras usa seu “reserva de luxo”, Edu Dracena. Nesta segunda isto acontecerá mais uma vez: sem Mina, convocado pela Colômbia, o camisa 3 jogará ao lado de Vitor Hugo às 20h, contra o Santa Cruz, no Arruda. Com eles, o líder Verdão tenta deixar o Flamengo, segundo colocado, a três pontos de distância.

Para conseguir isto, a lição que o zagueiro bicampeão brasileiro passa é não colocar mais pressão do que a existente. É com este discurso que ele também trata o seu jejum de gols. Desde que chegou, em janeiro, são 21 partidas e nenhuma bola no gol.

A princípio o número parece pouco importante, mas o Verdão usa muito isto. Dos 47 gols no campeonato, oito saíram da dupla Vitamina.

Atrás, o desempenho é semelhante. Independente de quem joga, o Palmeiras sofre poucos gols, tanto que tem a melhor defesa do campeonato junto com o Atlético-PR: 25 gols. Dracena, aos 34 anos, é um mentor para Vitor Hugo, 25, e Mina, 22.

– Quando eu vim falei que iria ajudar. Lógico que se pudesse jogar todos, tudo bem. Se não, fico fora de campo passando a experiência, como é difícil jogar um Brasileiro, a circunstância de repente de alguma partida. É bacana, fico feliz de contribuir com o crescimento deles – comemorou Edu Dracena, ao LANCE!.

– Fico bem feliz de viver este momento de disputa de título da importância do Brasileiro. Espero passar minha experiência com título, com a gratificação de todo mundo pelo nosso ano maravilhoso – acrescentou.

Quando levou o título pelo Corinthians, ano passado, Edu também “deixou” os gols para o fim. Ao menos nos treinos, ele já tem mostrado sua pontaria. “Artilheiro” de rachão, fez dois no recreativo de domingo e até comemorou como Usain Bolt.

– No rachão sou artilheiro (risos). No último fiz dois, hoje (domingo) também. De repente tenho de deixar de fazer no rachão e fazer no jogo (risos). Na hora certa vai sobrar. É trabalhar sério, honestamente, para que na hora que mais precisar, de repente na bolinha que sobrar fazer o gol da vitória e quem sabe dar o título – encerrou.

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Confira uma entrevista exclusiva com Edu Dracena:

- Como lidar com a chance de abrir vantagem?
Não podemos trazer mais pressão do que já temos. Temos de jogar tranquilos, sabemos das nossas responsabilidades, a gente sabe que vai ser muito difícil, o Santa Cruz tenta sair ainda da zona de rebaixamento, venceu na Sul-Americana apesar de não ter classificado. Vem dando um crescente com o Doriva, então todo o foco e concentração vão ser necessários para que a gente consiga a vitória.

- Jogar contra times que lutam para não cair é diferente?
Muito diferente, além da responsabilidade de jogar em um clube grande, como o Palmeiras, a responsabilidade do líder, também, de vencer. Não podemos trazer uma carga maior de pressão que existe. Se fala de 16, 17 rodadas na liderança, isto traz um pouco mais de responsabilidade, ainda mais na reta final. Temos de jogar tranquilos, sabendo o que fazer, com o mínimo de erro possível para fazer um grande jogo e sair com a vitória.

- É uma partida chave pela chance de disparar?
Todos os jogos são chaves, desde que este adversário que você vai vencer tirar ponto de outros. A gente tem que ganhar, e o Santa Cruz de repente tem de ganhar de um Flamengo, um Atlético-MG. Isto se torna um jogo-chave. Mas meu, agora é final, são 11 rodadas que restam, 11 finais de campeonato, em que o Palmeiras vencendo sete pode ser campeão para a alegria de todos, pelo trabalho que estamos fazendo ao longo do ano.

- Você tem jogado bem quando entra. Está faltando o gol?
O ano passado foi a mesma coisa, faltava o gol e no fim fiz gols contra o Goiás e contra o São Paulo. Este ano tive a chance contra o Corinthians e a bola não entrou, mas o importante é sempre sair com a vitória. Se sobrar uma bolinha ali é gostoso, mas você fica mais marcado no título. Penso em ajudar o Palmeiras a vencer sem tomar gol, o Palmeiras tem uma das melhores defesas do campeonato e eu pude contribuir para isto, o foco realmente é o título.

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