Mínimo de jogos no Pacaembu: veja planos para campo do Allianz Parque
Felipão chegou a dizer que prefere deixar gramado sete dias 'descansando' e sem partidas depois de cada show, mas essa ideia é descartada pela WTorre para a próxima temporada
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Na reta final do Campeonato Brasileiro, o gramado do Allianz Parque voltou a ser polêmica, com imagens veiculadas nas redes sociais mostrando irregularidades às vésperas do jogo contra o Fluminense, em 14 de novembro. O técnico Luiz Felipe Scolari chegou a dizer que, em 2019, o campo ficaria sete dias sem partida após cada show. Mas a WTorre, administradora do estádio do Palmeiras, garante que isso não será necessário.
- Não existe esse prazo. É uma sugestão do Felipão, que é muito bem aceita. Tivemos uma reunião, o relacionamento com o clube é muito tranquilo, profissional e transparente. Conversamos juntos sobre a qualidade do gramado, a agenda e, no ano que vem, será muito parecido com este ano. Vamos trabalhar dia e noite, para manter o Palmeiras aqui no maior número de jogos possíveis - disse o gerente geral do Allianz Parque, Eduardo Rigotto.
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O Palmeiras atuou em sua arena pela última vez em 2 de dezembro, quando bateu o Vitória por 3 a 2 e ergueu a taça do Campeonato Brasileiro. Ocorreram ainda eventos até a semana passada no estádio, mas, logo depois daquela partida, o gramado foi retirado. O plantio, de acordo com promessa da WTorre, será feito a tempo de o campo estar em totais condições de jogo para a partida de despedida de Zé Roberto, no dia 13 - o Verdão só volta a atuar no local contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no dia 23, pelo Campeonato Paulista.
- Para o dia 13, na despedida do Zé Roberto, teremos um gramado novo e em plena condição para o calendário de 2019, que será bastante pegado e preenchido. O gramado é o fator mais sensível dessa rotina desafiadora nossa de, no mesmo estádio, ter cerca de 34 jogos do Palmeiras por ano e mais 20 e poucos shows. É um desafio muito grande - falou Rigotto, admitindo que o campo do jogo contra o Fluminense, em 14 de novembro, estava insatisfatório.
- O gramado não estava com o aspecto que gostaríamos, isso é fato, todos viram. Mas, com certeza, com as técnicas que trouxemos de fora do país e os investimentos pesados que fizemos, altíssimo mesmo, tanto para trazer a técnica como para aplicá-la, permitiu que o gramado, apesar de visualmente não estar 100%, estar em plena condição de jogo.
Em 2018, o Palmeiras mandou no Pacaembu seis dos seus 37 jogos como anfitrião, alcançando cinco vitórias e uma derrota - com Felipão, no estádio municipal, teve 100% de aproveitamento, vencendo o Bahia, pela Copa do Brasil, e Cruzeiro, Grêmio e Ceará, pelo Brasileiro. No Allianz Parque, em 31 partidas na temporada, o time ganhou 20, perdeu cinco e empatou seis. E a ideia é que o time consiga atuar até mais vezes em seu estádio.
- Desde o início do nosso projeto, fazer o que o Allianz Parque é hoje foi muito desafiador, e a agenda é um dos maiores desafios. Sabemos que a agenda do futebol acontece meses antes, e o detalhamento só surge no final, faltando um, dois meses para o jogo. E a agenda de grandes shows, principalmente as turnês mundiais, tem outro ritmo, decidida não menos do que oito meses antes, às vezes dez meses, até um ano, um ano e meio antes - disse Eduardo Rigotto.
- Estes quatro anos foram de aprendizado em relação à agenda. Tanto o Palmeiras entendeu como funciona o Allianz Parque como nós entendemos como funciona o Palmeiras, e entendemos também como funcionam as turnês mundiais. Dentro do possível, é um desafio muito grande, mas estamos tendo sucesso em conciliar o maior número de eventos no Allianz Parque, principalmente os jogos do Palmeiras - comentou o gerente geral da arena.
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