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Mouche: ‘Se eu ficar no Palmeiras, vou estar feliz. Mas é muito difícil’

Ao LANCE!, argentino diz que precisa de um técnico que confie nele para conseguir recuperar o nível técnico após se recuperar de lesão. Clube mexicano pode levá-lo

Mouche - Palmeiras (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)
imagem cameraMouche fez apenas sete jogos nesta temporada e quer atuar mais em 2016 (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 19/12/2015
18:41

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Pablo Mouche ainda não sabe em qual clube vai jogar em 2016, mas já adianta: continuar no Palmeiras é "muito difícil", apesar do contrato até junho de 2019. O argentino quer jogar com frequência, acredita que Marcelo Oliveira não o considera uma das primeiras opções para a posição e autorizou seu empresário a abrir conversas com os clubes interessados. Hoje, o interesse mais concreto é de uma equipe mexicana, por empréstimo.

- Se eu ficar no Palmeiras, também vou estar feliz. Mas é muito difícil, porque o treinador não me deu a continuidade que eu queria, então acho que ele prefere outra classe de jogador, outra característica, tem outro time em mente. Acho que ele não contava muito comigo, pode ser que não me conhecia muito, porque quando ele chegou eu estava machucado. Acho difícil que ele queira contar comigo - disse o jogador, ao LANCE!.

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Foram apenas sete jogos em 2015. A lesão no joelho direito, sofrida logo no primeiro amistoso da temporada, obviamente prejudicou. Mas Mouche acredita que poderia e merecia ter jogado mais vezes, afinal conseguiu se recuperar em exatos cinco meses, quando os médicos esperavam que ele ficasse de seis a oito meses em tratamento.

- Não consegui terminar o ano 100%, porque saí de uma lesão muito importante e não consegui ter uma sequência. A verdade é que joguei algumas partidas no fim do ano, mas cheguei sem ritmo, sem confiança, não estava 100% para jogar. É por isso que, no próximo ano, eu quero jogar, quero ter sequência, para pegar confiança de novo e chegar ao nível que eu estou acostumado - acrescentou o camisa 17.

- Eu preciso jogar. Quando um jogador sai de uma lesão como a minha, ele precisa de um treinador que confie nele.

Mouche está na Argentina aproveitando as férias com a família. É a primeira vez que Benicio, seu filho recém-nascido, visita o país. Mas ele não quer deixar para resolver o futuro quando voltar ao Brasil. A ideia é que em 6 de janeiro, quando o elenco alviverde se apresenta para a pré-temporada, a decisão já esteja tomada.

- Não tenho nenhuma preferência. Eu quero o melhor para mim e para minha família. Vou pensar bem nas propostas que tenho e fazer o melhor. Se for para ir ao México, ficarei feliz no México. Se tiver que voltar para a Argentina, ficarei feliz na Argentina. Se for ficar, também vou ficar feliz. Eu só quero jogar e ser feliz dentro do campo de novo. A máxima felicidade que eu tenho é jogar - completou Mouche, após a pior temporada de sua carreira.

- Acho que foi, sim. Foi difícil, muito ruim. Eu tinha muita expectativa para esse ano, treinei muito nas férias e no começo da pré-temporada tive a lesão. Isso atrapalhou muito. O time tinha muitos jogadores, muitos atacantes. Fico chateado, foi um dos meus piores anos a nível futebolístico.

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