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Nobre rebate dirigente da WTorre: ‘Versão não traduz a realidade’

Presidente do Palmeiras diz que não houve negociação com a construtora sobre data para receber a sessão de cinema. Segundo ele, clube não trabalha junto com a parceira

Paulo Nobre dá entrevista (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
imagem cameraPaulo Nobre rebateu o CEO da WTorre Entretenimento, Rogério Dezembro (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
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São Paulo (SP)
Dia 07/06/2016
20:32

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Paulo Nobre rebateu as declarações do CEO da WTorre Entretenimento, Rogério Dezembro. No fim da tarde, o membro da construtora havia dito que a escolha da data para a apresentação do filme 'Independence Day: O Ressurgimento' no Allianz Parque havia sito feita em consenso entre os parceiros. Segundo o presidente do Palmeiras, a versão não 'traduz a realidade'.

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- A declaração do Rogério Dezembro não traduz a realidade. O Palmeiras não participa da escolha dos eventos, o que acontece é que o Palmeiras é comunicado unilateralmente de que tal data não poderá usar o Allianz Parque e então o Palmeiras tem que achar uma solução - disse Nobre, à ESPN.

- No caso do dia 22, onde foi marcado um evento de um filme para tirar o Palmeiras de lá, nós tentamos junto com a CBF e até junto com a WTorre transferir o evento para o dia 23 por uma questão de calendário não foi possível. O Palmeiras não trabalha a quatro mãos com a WTorre, o Palmeiras cumpre o contrato assinado em 2010. Todas as discussões são feitas na arbitragem - acrescentou o dirigente.

Segundo Dezembro, o Palmeiras poderia ficar sem sua arena por causa deste filme em três datas: contra o Corinthians, dia 12, Santa Cruz, 18, ou América-MG, no dia 22. Então, o CEO de um dos braços da construtora disse que consideraram melhor realizar o jogo na última data. Nobre não gostou.

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- Deixou a entender que o Palmeiras meio que concordou em não jogar no Allianz contra o América-MG por se tratar de um jogo de menor importância. Não existe jogo de menor importância no Brasileiro, todos os jogos valem três pontos. Jamais o Palmeiras concordaria em jogar fora. Existe apenas uma comunicação da parceira, que por contrato tem esse direito, e o Palmeiras tem que cumprir, revoltado ou não - completou o presidente.

Por contrato, em casos como este, em que o Palmeiras precisa jogar fora de casa, a WTorre deve pagar uma multa: 50% da renda bruta da partida fora de casa, além dos 20% do aluguel do Allianz para eventos. O problema é que a construtora não tem feito este repasse sob o argumento de que o Verdão também não paga valores considerados de manutenção da arena. O caso também está na arbitragem.

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