Novo camisa 17, Jean explica escolha pelo Verdão: ‘Me queriam muito’
Volante de 29 anos herdou o número que era do argentino Mouche e apresentou-se citando a grandeza e o projeto do Verdão. Ele pensa em jogar no sábado
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A espera foi longa, mas Jean enfim vestiu-se de verde. O volante de 29 anos, que estava no Fluminense desde 2012 e assinou com o Palmeiras até o fim de 2019, herdou o número 17 do argentino Pablo Mouche (que negocia a saída do clube) e explicou seu já antigo desejo de acertar com o clube. Victor Fruges, quarto vice-presidente, foi quem lhe apresentou na sede da Faculdade das Américas, patrocinadora do Verdão.
- No primeiro momento não foi tão forte, com tanto afinco, que o Palmeiras me procurou. Eu conversava, mas sempre tinha um intermediário. Conversava através de terceiros, por empresários. Dessa vez eu comecei a falar direto com as pessoas ligadas ao clube. Isso me fez sentir realmente até que ponto eu estava interessando ao Palmeiras. Senti que eles me queriam muito. A diferença foi essa, que agora teve um contato mais direto. Isso foi primordial - festejou.
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Jean foi revelado pelo São Paulo, onde se profissionalizou em 2008. Foi um dos destaques do título brasileiro do clube do Morumbi naquele mesmo ano e ficou por lá até 2011. No Fluminense, voltou a conquistar o Brasileirão em 2012 e ainda faturou um Carioca no mesmo ano. O futebol apresentado no Rio de Janeiro o levou à Seleção Brasileira, pela qual faturou o Superclássico das Américas de 2012 e a Copa das Confederações no ano seguinte.
- Se tiver uma posição em que eu possa tirar alguma deficiência, vou estar ali para ajudar. Não vou ser nenhum salvador de alguma posição, jamais. Se tiver uma deficiência, o treinador vai falar - acrescentou o oitavo reforço para o ano, que também pode ser alternativa na lateral direita.
Jean faz trabalhos físicos diários a menos que uma semana. No domingo, folga de todo o grupo, ele foi à Academia de Futebol ao lado do atacante Rafael Marques. O volante ainda não deve ter condições de jogo no primeiro teste da temporada, quarta-feira, contra o Libertad (PAR), mas crê que possa jogar no sábado, contra Nacional (URU) ou Peñarol (URU), no segundo e último compromisso pela Copa Antel.
- Eu fiquei quase dois meses sem jogar. Você estar treinando é uma coisa, quando você fica sem jogar é totalmente diferente, mas estou há uns quatro ou cinco dias trabalhando forte. É difícil falar se quarta eu já vou estar pronto, mas acredito que no próximo amistoso já vou estar 100% - disse, sem deixar de citar o Mundial, fato comum entre os recém-contratados.
- Temos que pensar primeiro nesses amistosos. Mas você pode ter certeza que nossa grande meta é a competição mais importante, a Libertadores. Mas para isso temos que ir com cautela, passo a passo, para chegar lá muito bem preparado e a gente buscar o maior sonho, que é o Mundial.
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