Há oito anos, Palmeiras comemorava bi da Copa do Brasil; ao L!, Marcos Assunção relembra conquista
Alviverde conquistou sua segunda taça na competição após empate contra o Coritiba, no Couto Pereira; volante foi o grande destaque do clube e eleito o melhor do torneio<br>
- Matéria
- Mais Notícias
Depois de mais de dez anos sem títulos nacionais, o Palmeiras comemorava, no dia 11 de julho de 2012, a conquista da Copa do Brasil. Dessa forma, há exatos oito anos, o palmeirense via a equipe, capitaneada por Marcos Assunção, levantar a segunda taça do torneio em sua história após empate por 1 a 1 com o Coritiba, no estádio Couto Pereira.
Atualmente diretor do Água Santa e concentrado com o clube em Itu, o ex-volante falou ao L! sobre a sensação de ter sido um dos grandes nomes daquela conquista.
- Em todos os times que joguei, sempre tentei ser um cara muito importante, mas principalmente um grande profissional, que fosse exemplo para os mais jovens, que fosse exemplo para os torcedores. Sempre tentei fazer o meu melhor em todos os times onde eu joguei e no Palmeiras não foi diferente – iniciou.
Relacionadas
"A gente sabia de todas as dificuldades e de todos os jogos que iríamos enfrentar, de todas as desconfianças", diz Assunção
- Quando eu cheguei, foi com muita desconfiança, eu tinha 33 anos já, algumas pessoas não acreditavam em mim, então eu sempre fui um cara muito focado, determinado e sabendo sempre do meu potencial. Ali era um momento que eu queria estar de novo em um grande clube e, na minha apresentação, eu falei que, antes da minha saída do Palmeiras, eu teria que ter conquistado alguma coisa. E conquistei a Copa do Brasil com o time.
Segundo ele, poucas pessoas acreditavam na conquista, mas ela veio depois de 12 anos de um título nacional (em 2008, o alviverde levantou a taça do Paulistão). Na Copa do Brasil de 2012, no jogo da ida, o alviverde havia vencido por 2 a 0, com gols de Valdivia, de pênalti, e Thiago Heleno. Nos dois tentos o volante teve participação: levantou a bola para Betinho ser empurrado na área, quando a penalidade foi marcada, e cobrou falta para o zagueiro converter em gol posteriormente. Na volta, a história se repetiu: após gol de Ayrton, Marcos Assunção cobrou falta e Betinho marcou o tento salvador.
Não à toa, Assunção foi eleito o melhor do torneio. Do Palmeiras, o técnico Luiz Felipe Scolari também ganhou como melhor treinador e Bruno como melhor goleiro. O clube também venceu o título de forma invicta, com oito vitórias e três empates, com o melhor ataque (23 gols) e melhor defesa (apenas seis, numa média de 0,54 por partida). Para o capitão da conquista, o trabalho foi muito bem feito e, por isso, o triunfo foi alcançado.
- Nós trabalhamos muito. A gente sabia de todas as dificuldades e de todos os jogos que iríamos enfrentar, de todas as desconfianças. Sempre trabalhamos com humildade, sem falar muito e esse foi o fator fundamental. Eu com 33 anos, muito focado e ainda sou, já que tenho meus objetivos fora do futebol. Eu ainda me sentia muito útil e importante naquela equipe. O foco era jogar bem o tempo todo e eu sabia que não correria tanto quanto os mais jovens, mas minha experiência tinha que valer para alguma coisa. Eu treinava mais do que alguns treinavam, pedia para treinar mais, principalmente antes de jogo. Mas, sozinho, eu não faria nada, o grupo todo teve a sua parcela de importância naquela conquista – finalizou.
No momento, Marcos Assunção está com o elenco e comissão técnica do Água Santa em Itu, no interior de São Paulo, no clube onde é diretor, aos 43 anos. Lá, faz a pré-temporada para o retorno do Campeonato Paulista após paralisação pelo coronavírus, que acontecerá a partir de 22 de julho.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias