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Palmeiras acusa diretor do São Paulo de xenofobia contra Abel Ferreira

Em nota oficial, Verdão afirma que estuda as medidas cabíveis contra Carlos Belmonte

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imagem cameraPalmeiras e São Paulo empataram em 1 a 1 no último domingo (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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São Paulo (SP)
Dia 04/03/2024
13:44
Atualizado em 04/03/2024
14:39

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O Palmeiras anunciou, nesta segunda-feira (4), que estuda as medidas cabíveis contra Carlos Belmonte, diretor do São Paulo acusado de proferir ofensas xenofóbicas contra o técnico Abel Ferreira após o clássico disputado no domingo (3), que terminou empatado em 1 a 1.

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Em vídeo publico pelo "ge", é possível ouvir o diretor do Tricolor proferindo as seguintes palavras ao comandante do Verdão: "português de merd*".

- A Sociedade Esportiva Palmeiras estuda as medidas legais cabíveis contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, flagrado xingando de forma xenófoba o técnico Abel Ferreira após o jogo de ontem, no Morumbis. Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos - afirmou o Palmeiras em nota.

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Na sequência, o clube também lamentou a postura de Júlio Casares, presidente do São Paulo, que reclamou de maneira efusiva da atuação da equipe de arbitragem. "chega de Abel apitar o jogo", disse Casares.

CONFIRA O PRONUNCIAMENTO OFICIAL DO PALMEIRAS

"A Sociedade Esportiva Palmeiras estuda as medidas legais cabíveis contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, flagrado xingando de forma xenófoba o técnico Abel Ferreira após o jogo de ontem, no Morumbis. Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos.

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O Palestra Italia nasceu pelas mãos de imigrantes que resistiram à intolerância para que o clube não morresse. A nossa história foi construída com o amor e a dedicação de jogadores, profissionais e torcedores de diferentes nacionalidades e etnias, sem distinção. Repudiamos, portanto, qualquer tipo de discriminação, quanto mais ofensas que incitem a aversão a estrangeiros.

Não é segredo que o futebol brasileiro atravessa um momento perigoso, com casos cada vez mais frequentes de violência, como o brutal ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, há menos de duas semanas, e a morte de um torcedor em Belo Horizonte (MG), no último sábado (2). Neste cenário complexo e desafiador, cabe a quem comanda o compromisso com a responsabilidade, não com o ódio.

Desse modo, lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Júlio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira. Trata-se de um comportamento inadequado e incompatível com quem ocupa um cargo de tamanha relevância. O desequilíbrio, a insensatez e a histeria somente potencializam a violência que todos, juntos, deveríamos combater.

Reiteramos que estamos analisando as medidas judiciais cabíveis para proteger o nosso treinador e o próprio Palmeiras".

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