Palmeiras observa o movimento das SAF, mas não pensa em adotar modelo
Verdão acha importante levar em conta o que tem sido apresentado por esse sistema, no entanto a mudança é tratada como improvável
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O futebol brasileiro está vivendo uma nova era com a proliferação das SAF (Sociedade Anônima do Futebol), principalmente em clubes gigantes como Vasco, Botafogo e Cruzeiro, que adotaram o modelo recentemente. Nem todos os grandes, porém, acreditam que esse é o melhor caminho para a gestão, como é o caso do Palmeiras, cuja presidente Leila Pereira deixou claro que não há o interesse na mudança. Mas será que há quem apoie essa ideia nas "alamedas" do antigo Palestra?
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Pensando nisso, o LANCE! buscou informações com as correntes que vivem o clube diariamente. Embora as diferenças sejam grandes em outros assuntos, a questão da SAF parece ser uma ideia em comum, pois não existem conversas relevantes no sentido de transformar o clube em uma empresa. A ideia é que pela grandeza da instituição, pela capacidade de arrecadação e com uma administração correta, não há motivos para pensar nesse tipo de mudança no futuro próximo.
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Isso não significa, porém, que o clube não observe o que tem dado certo e o que tem dado errado nas outras instituições que optaram por adotar o modelo. Quem cuida da gestão palmeirense, entende que se trata de uma situação nova no Brasil e é preciso entender seu funcionamento, bem como saber se ele irá funcionar de fato. Além disso, os clubes que viraram SAF tomaram esse caminho por conta das dificuldades financeiras. Clubes estruturados ainda não tiveram esse rumo.
A apuração da reportagem ouviu depoimentos bem próximos do que a própria presidente Leila Pereira já havia adiantado em entrevista para a Rádio 365, no último domingo. Segundo ela, basta ter uma administração profissional, não é necessário virar empresa, pois ela também quebra.
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- O Palmeiras é administrado de forma profissional, por isso sou contra a transformação do Palmeiras em empresa. Você não precisa transformar em empresa, é só administrar de forma profissional. As pessoas acham que transformar o clube em empresa é a solução de todos os problemas, mas as empresas também quebram, e como quebram - afirmou a mandatária alviverde.
Em resumo, neste momento não há um debate sobre SAF dentro do Palmeiras. O máximo que se conversa é a observação dos outros clubes e como eles estão lidando com o novo momento. De resto, não se trata de um tema que tenha gás na situação, nem na oposição. A crença é de que, apesar de discordâncias em relação a uma questão ou outra de gestão, o clube está consolidado no caminho da administração profissional e de conquistar patamares financeiros ainda maiores.
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