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Palmeiras terá segurança reforçada contra o Cerro, e Leila não teme reação da Conmebol

Brasileiros e paraguaios vão se enfrentar no dia 7 de maio, no Paraguai, pela fase de grupos da Libertadores

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imagem cameraFoto: Vitor Palhares / Lance!
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Rafaela Cardoso
São Paulo (SP)
Dia 24/03/2025
17:11

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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, afirmou que o clube terá segurança reforçada quando for ao Paraguai enfrentar o Cerro Porteño, no dia 7 de maio, pela fase de grupos da Libertadores. A decisão é em razão dos atos racistas que aconteceram recentemente contra o atacante Luighi, pelo torneio Sub-20 da própria Conmebol.

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- Vamos levar mais seguranças, ficou muito falado, parece que é um problema do Palmeiras contra o Cerro e não é. É uma luta contra o racismo. Fico muito preocupada, mas isso nos faz tomar precauções. Vamos levar segurança, sim, mas acho que a Conmebol vai tentar pelo menos que seja um jogo que as coisas sejam resolvidas dentro de campo, sem maiores problemas para não prejudicar o espetáculo - afirmou a mandatária alviverde, após a reeleição de Ednaldo Rodrigues a presidente da CBF.

O Palmeiras segue brigando por punições mais severas pelo que aconteceu no Paraguai, julgando brandas as que a entidade que comanda o futebol sul-americano aplicou. Leila, inclusive, afirmou que seguirá lutando contra o racismo e que não teme uma possível retaliação da Conmebol.

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- O que não falta à presidente do Palmeiras é coragem. Se fui eleita presidente deste clube gigante foi para representar, lutar pelo clube e por nossos milhões de torcedores e atletas. Jamais poderia chegar no meu clube, olhar meus atletas depois do que ocorreu no Paraguai e não fazer absolutamente nada. Jamais isto vai acontecer. Porque a presidente do Palmeiras tem coragem - disse.

- Não tenho medo de que o clube seja prejudicado, porque tenho certeza que não vai acontecer porque nós estamos lutando pelo que é certo. É inadmissível algum clube ser contra o combate ao racismo. É inadmissível alguém ver o que eu vi, o sofrimento do meu atleta e não ficar sensibilizado. E, aquilo que ele passou, milhões de pessoas passam. Nós, como dirigentes, formadores de opinião não nos manifestarmos é um absurdo - disse Leila Pereira.

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Por fim, a mandatária alviverde deixou claro que não tem nada contra a entidade em si, mas contra a falta de atitude em relação a situações graves como a que aconteceu com o jogador palmeirense.

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- Não tenho nada contra a Conmebol, tenho contra as atitudes da Conmebol contra o racismo. Não foi a primeira vez que isto acontece do Palmeiras contra o Cerro. É a terceira vez. O que pedimos é que as penas sejam mais pesadas - completou.

Leila Pereira e Abel Ferreira - Contratações do Palmeiras
Fabio Menotti/Palmeiras

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