Palmeirenses xingam Mattos, Felipão, Dudu e Deyverson: ‘Pipoqueiros’
Cantos começaram assim que terminou o empate por 1 a 1 diante do Vasco, neste sábado, e protestos ganharam mais força na porta do Allianz Parque, enquanto time saía da arena
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A volta do Palmeiras ao Allianz Parque, depois de quatro jogos fora de casa, não foi nada tranquila. Revoltados com o empate por 1 a 1 diante do Vasco, que mantém o time na liderança do Campeonato Brasileiro, torcedores chamaram a equipe de "pipoqueiro" logo no apito final e, depois, xingaram nominalmente Dudu, Deyverson, o técnico Luiz Felipe Scolari, o diretor de futebol Alexandre Mattos e o presidente Maurício Galiotte.
Ainda no Allianz Parque, depois de intenso apoio ao longo da partida, as vaias vieram acompanhadas dos gritos de "Time de pipoca" e "Muito dinheiro para pouca obrigação". Depois, a ofensa atingiu Felipão e Mattos e, na sequência, Dudu foi chamado de pipoqueiro, Deyverson ouviu que deveria deixar o clube e Galiotte recebeu a alcunha de "presidente omisso".
Confira abaixo a sequência do protesto relatada pelo LANCE! no Twitter:
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Protesto de torcedores do Palmeiras na frente do Allianz Parque pic.twitter.com/Gv918VVff8
— William Correia (@william_correia) July 27, 2019
Durante o protesto, torcedores ameaçaram com cânticos de "porrada" e que "Se o Palmeiras não ganhar, o pau vai quebrar". De forma direta, a classificação para as quartas de final da Libertadores, na terça-feira, no Allianz Parque, diante do argentino Godoy Cruz, foi chamada de "obrigação".
As manifestações ocorreram em frente ao portão do estádio na rua Palestra Itália. A aglomeração impediu que qualquer um passasse pelo local, obrigando profissionais do clube, inclusive elenco, comissão técnica e diretoria, a saírem por locais alternativos. O ato foi acompanhado de dentro do estacionamento por policiais e o único momento de risco físico ocorreu quando uma garrafa de vidro foi atirada contra a imprensa. Mas acabou repreendido por outros torcedores, que prontamente pediram desculpas aos jornalistas.
O Palmeiras lidera o Campeonato Brasileiro com 27 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Santos, que tem 26 e recebe o Avaí, último colocado, neste domingo, na Vila Belmiro. O time foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil, nos pênaltis, para o Inter, e avança na Libertadores se empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 diante do Godoy Cruz, já que a ida ficou 2 a 2, na Argentina, e gol como visitante conta como critério de desempate.
Depois de estabelecer a maior sequência de vitórias em partidas oficiais no século (11 partidas) e uma invencibilidade recorde na história do clube no Campeonato Brasileiro (33 rodadas), o atual campeão nacional vem de cinco partidas sem ganhar. Não atingia tamanha sequência negativa desde fevereiro de 2016, quando era comandado pelo técnico Marcelo Oliveira.
- Entendemos a cobrança do torcedor. Jogar no Palmeiras é uma pressão muito grande e, quando vem de alguns jogos sem vencer nem jogar dentro da expectativa do torcedor, as cobranças virão. Precisamos ter maturidade para absorver tudo que vem de fora e esperar que, neste três dias, possamos trabalhar muito bem e dar uma resposta positiva na terça, diante deles - disse Bruno Henrique, em entrevista dada antes do protesto na frente do Allianz.
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