Palmeiras pede apoio da torcida a Carlos Eduardo, que promete evoluir
Golaço que garantiu a vitória sobre o São Paulo, nesse sábado, é apontado como fruto do incessante trabalho do criticado atacante de 22 anos, que custou cerca de R$ 23 milhões
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Contratação mais criticada pela torcida entre os que chegaram no Palmeiras neste ano, Carlos Eduardo decidiu a primeira vitória do time em clássicos, com um golaço na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, no Pacaembu, nesse sábado. E o pedido de diretoria e companheiros é para que a torcida abrace o atacante, que custou cerca de R$ 23 milhões para sair do Pyramids, do Egito, e admite a necessidade de melhorar.
- Foi um belo gol. Agradeço a Deus pela vitória, pelo momento que foi. É um gol importante, foi o gol da nossa classificação para a próxima fase. Buscamos isso. Mas não posso me contentar só com isso. Preciso trabalhar mais, não posso me contentar só com isso. Preciso evoluir e trabalhar mais porque tenho mais para dar, tenho certeza disso - declarou Carlos Eduardo.
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O discurso dos colegas é exatamente uma aposta de que o jogador ainda vai render como se espera. Bruno Henrique até lembra de seu caso: foi contratado na metade de 2017 e passou um semestre sob críticas da torcida até se firmar de vez na equipe no ano passado, tornando-se um dos destaques na conquista do Campeonato Brasileiro.
- É complicado chegar a um clube grande como o Palmeiras. Tem jogador que, às vezes, demora um pouco para se adaptar, e não temos o costume de esperar. Passei por um momento difícil aqui também. Ele passa por um momento de transição, de cobrança, mas trabalha muito bem e sério. O clube investiu muito dinheiro nele e sabe seu potencial. Nós, também. Ficamos muito contentes porque é um cara sensacional - disse o volante.
- Falta paciência no futebol brasileiro. Não é assim. Não é todo jogador que vai chegar e fazer chover da noite para o dia, como o Ricardo Goulart. Sabemos a qualidade do Carlos Eduardo. É um cara veloz, tínhamos de ajudá-lo, jogando a bola nos espaços, no futuro, para que ele possa correr, não bola no pé. Entendemos isso e temos ajudado. Precisa ter paciência, poder abraçar e plantar, para começar a colher os frutos, como foi agora - falou Felipe Melo.
- É um jogador que tem as características que o Felipe (Scolari) pediu, foi muito bem analisado, com todo carinho. O lado emocional está pesando. É difícil jogar no Palmeiras, a camisa é muito pesada, a exposição, o tamanho do Palmeiras... Mas é um garoto de 22 anos, um investimento planejado, não fizemos por loucura. Resgatou um pouquinho de confiança e pedimos para o torcedor que abrace - afirmou o diretor de futebol Alexandre Mattos.
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