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Palmeiras pede a Nacional para adiar pagamento de uma parcela de Viña

Diante da crise econômica causada pela pandemia de coronavírus, Verdão pagou 2/3 da parcela de março e desembolsaria o restante em abril, mas pediu para quitá-la em julho

Viña Palmeiras
O Palmeiras solicitou ao Nacional que adiasse o pagamento de parte de uma parcela referente a Viña (Divulgação)

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O Palmeiras solicitou ao Nacional que adiasse o pagamento de parte de uma parcela referente à aquisição de 50% dos direitos econômicos de Matías Viña. O pedido é decorrente da crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus e atinge o equivalente a um terço da parcela de março - o Verdão gostaria que os uruguaios permitissem que a dívida fosse quitada em julho.

Em 31 de janeiro, o lateral-esquerdo assinou até o fim de 2024 com o Verdão, que ficou com 50% de seus direitos econômicos pagando pouco menos de 3,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões, na época), divididos em três parcelas. O clube pagou 2/3 da fatia referente em março e desembolsaria o restante agora, em abril. Mas o pedido é que essa dívida seja paga no segundo semestre.

O pedido do Palmeiras tem sido comum no mercado em meio ao problema atual. O Dínamo de Kiev, da Ucrânia, por exemplo, pagaria uma das parcelas referentes à compra de Tchê Tchê, realizada em 2018 (o volante já está no São Paulo), em março, mas, com aval do Verdão, quitará essa fatia somente no segundo semestre.

A solicitação do Verdão foi publicada pelo Ovación Digital, do El País, do Uruguai, neste domingo. Aos 22 anos de idade, Matías Viña terminou 2019 como campeão e eleito o melhor jogador do torneio local, pelo Nacional de Montevidéu, e tem convocações frequentes para a seleção do país.

O pedido do Palmeiras faz parte das movimentações que a diretoria considera necessárias para lidar com a queda de receitas, que tem atingido todos os clubes do mundo diante da paralisação do futebol por conta da COVID-19. Os dirigentes estão realizando um estudo para entender o impacto econômico da pandemia, mas existe a expectativa de que não seja necessário cortar salários.

Os jogadores, incluindo Matías Viña, foram liberados por tempo indeterminado em 16 de março, com o pedido de que mantivessem a forma física com exercícios em casa, sob acompanhamento da comissão técnica. Diante da falta de datas para o retorno das competições, foram iniciadas férias coletivas no último dia 1 e seguem até o dia 30.

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