A metodologia de Abel Ferreira mudou o Palmeiras por completo. Dentro de campo, a equipe está em duas finais e, fora dele, os profissionais da comissão técnica que já estavam no clube se adaptaram a novos processos.
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Rogério Godoy, preparador de goleiros, chegou ao clube durante a pausa da pandemia. Logo na sequência, foi campeão paulista e tem sido um dos responsáveis pelo bom momento vivido por Weverton. Para ele, os treinamentos no dia das partidas na Academia de Futebol são benéficos.
– É uma novidade para mim, mas os trabalhos têm sido produtivos – diz Rogério ao LANCE!/NOSSO PALESTRA.
Campeão da Libertadores com o Grêmio, em 2017, o preparador viu Marcelo Grohe ser um dos pilares da campanha vitoriosa. Agora, Weverton desempenha papel semelhante, como um dos líderes da equipe palmeirense na busca pelo bicampeonato continental, dia 30 de janeiro no Maracanã. Rogérião, como é conhecido, acredita que a semelhança entre os dois arqueiros é o fato de ambos acreditarem no trabalho desenvolvido.
– Desde que chegamos à Sociedade Esportiva Palmeiras apresentamos aos goleiros nossa metodologia de trabalho. Eles compraram a ideia e se dedicaram dia após dia ao que chamo de trabalho duro e de muita exigência e recompensa. A semelhança é que entenderam este processo no todo, e a qualidade diferenciada de ambos ajuda e muito – explica.
Já sobre o bom momento de Weverton, Rogério aponta a qualidade do setor defensivo como um todo para o sucesso do Palmeiras na temporada.
– Muita dedicação de todos os envolvidos no processo (treinamento). Dos goleiros e preparadores e, não posso deixar de ressaltar, de todo sistema defensivo – completa o preparador de goleiros do Verdão.
Bate-bola com Rogério Godoy
O fato do acúmulo de jogos e menos treinos mudou algo na sua rotina de trabalho com os goleiros?
Nada. Todos os trabalhos técnicos e físicos estão sendo adequados às nossas necessidades.
Como vai ser enfrentar o Grêmio na final da Copa do Brasil?
Sempre muito duro, o Grêmio é uma grande agremiação, que quando chega em decisões sempre se torna difícil de bater.
Dá para tirar algum proveito do tempo em que trabalhou com o Renato Gaúcho?
Acredito que não. Trabalhei muitos anos com o professor Renato e a única coisa que posso dizer é que ele sempre tem uma carta na manga. Na minha opinião é um dos grandes técnicos do Brasil. Vamos trabalhar muito para conseguirmos trazer a Copa do Brasil para o Palmeiras. Será uma grande decisão, de dois gigantes do futebol brasileiro.