A diretoria do Palmeiras se posicionou na noite deste sábado e considerou "absurdo" o protesto organizado pela Mancha Alviverde à tarde. Com faixas em tom ameaçador, a torcida cobrou principalmente Luiz Felipe Scolari. Em nota oficial, o clube prometeu providências.
Os membros da uniformizada contestam as declarações recentes do técnico, como ao dizer que "ninguém morreu" após a eliminação da Copa do Brasil. Em uma das faixas a frase está escrita, complementada com "ainda", em letras vermelhas e sugerindo gotas de sangue embaixo.
Este não é o primeiro protesto recente. Antes do jogo contra o Ceará, em Fortaleza (CE), a delegação também ouviu cobranças.
Diferentemente da gestão anterior, de Paulo Nobre, a diretoria de Maurício Galiotte tem relação com a Mancha. O casal José Roberto Lamacchia e Leila Pereira, patrocinadores do clube e duas das principais figuras políticas no Verdão, também investiram na escola de samba da torcida, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
Veja abaixo a nota do Palmeiras:
"A Sociedade Esportiva Palmeiras considera totalmente incompreensível a manifestação de alguns torcedores na tarde deste sábado na porta da Academia de Futebol.
Não vamos compactuar com ameaças e violência. Todas as providências em relação ao episódio de hoje estão sendo tomadas.
Temos total convicção de que o trabalho dos últimos anos resgatou o orgulho do nosso torcedor e o valor da nossa marca.
Por isso, manifestações como a de hoje são totalmente absurdas e incompatíveis com a atual situação do clube".