A Mancha Alviverde manifestou-se na noite desta quarta-feira sobre a punição recomendada por Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, e aplicada pela Federação Paulista de Futebol. Impedida de utilizar roupas, faixas e instrumentos até o fim da investigação sobre a invasão à Academia de Futebol, no último sábado, a organizada promete fazer silêncio a partir do jogo desta quinta, contra o Rio Claro, no Pacaembu.
"Pedimos para que nossos associados que forem até o Pacaembu amanhã se mantenham calados durante os 90 minutos", diz um trecho da nota divulgada no Facebook da torcida.
A Mancha ainda reclama por não ter sido ouvida sobre os fatos do último sábado. De acordo com Paulo Castilho, as imagens das câmeras de segurança mostram que 81 pessoas invadiram o centro de treinamento do Palmeiras. A torcida, porém, diz que só "um papel" mostrado por Paulo Nobre serviu para que a punição fosse aplicada.
No próximo domingo, o Palmeiras encara o Corinthians no Pacaembu. A organizada do Verdão avisou que não participará das habituais reuniões com as autoridades e não se responsabiliza por eventuais incidentes.
"Gostaríamos de falar também que ninguém da nossa diretoria vai participar das próximas reuniões do batalhão de choque e NÃO nos responsabilizamos por qualquer eventualidade que possa acontecer no clássico de domingo.
Da mesma forma que a Mancha não se fará presente na arquibancada, também não vamos se responsabilizar (sic) pelo trajeto de ninguém que queira ir até o estádio do Pacaembu. Agora cabe às autoridades fazer o trabalho de segurança, pois já que ninguém teve o trabalho de nos ouvir antes de nos punir, vão ter o trabalho de garantir a segurança de todos domingo", completa o texto.
Veja o comunicado da Mancha:
Acabamos de receber a notícia que fomos punidos pela Federação Paulista de Futebol. Proibindo a entrada dos nossos materiais nos estádios, enquanto não terminar a investigação pela nossa entrada no CT sábado.
Mediante essa notícia, gostaríamos de saber:
Como a FPF pode punir uma torcida apenas com um papel que o Paulo Nobre levou lá pedindo nossa punição?
Apesar de saber que nesse país não se leva sério as leis, elas ainda existem e devem ser cumpridas. Nenhum integrante da diretoria da Mancha Alvi Verde foi ouvido ou chamado por qualquer órgão da justiça para prestar depoimento sobre os fatos de sábado no CT.
Em entrevistas dos próprios jogadores, ficou claro para todos que não houve nenhuma agressão ou dano aos patrimônios dentro do CT. E se tivesse alguma imagem com agressão, deveríamos ser punidos por elas e não por um papel que o Paulo Nobre levou até a federação.
Isso só mostra que o dinheiro desse presidente Playboy compra tudo. Compra a Federação Paulista, o Ministério Público (Que só serve pra aparecer quando ocorre alguma tragédia envolvendo as torcidas) e compra inclusive o promotor Paulo Castilho, que é uma pessoa muito boa pra dar entrevistas falando besteiras na TV, mas na prática não serve pra nada, é só mais um robô do sistema.
A única coisa que o seu dinheiro não compra Paulo Nobre, somos nós.
Você já se mostrou ser um lixo de presidente, levando o Palmeiras a sofrer vexames atrás de vexames, e agora quer afastar a torcida do seu time também.
Deixamos claro para todos os associados que a Mancha Alvi Verde não se fará presente nas arquibancadas nos próximos jogos.
Sabemos a força que temos nas arquibancadas. Só quem não percebeu isso foi o Playboy mimado. No momento que o Palmeiras mais precisa de nós, não estaremos presentes para apoiar o time.
Pedimos para que nossos associados que forem até o Pacaembu amanhã, se mantenham calados durante os 90 minutos.
E gostariamos de falar também que ninguém da nossa diretoria vai participar das proximas reuniões do batalhão de choque e NÃO nos responsabilizamos por qualquer eventualidade que possa acontecer no clássico de domingo.
Da mesma forma que a Mancha não se fará presente na arquibancada, também não vamos se responsabilizar pelo trajeto de ninguém que queira ir até o estádio do Pacaembu.
Agora cabe as autoridades fazer o trabalho de segurança, pois já que ninguém teve o trabalho de nos ouvir antes de nos punir, vão ter o trabalho de garantir a segurança de todos domingo.