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Recorde da defesa ou jejum? Marcas na mira do Verdão na volta ao Allianz

Após quatro jogos fora de casa que acabaram com invencibilidade no Brasileiro e causaram eliminação na Copa do Brasil, Palmeiras atuará no seu estádio neste sábado, contra o Vasco

Felipão
imagem cameraDe volta para casa, Felipão tenta acalmar ânimo e recolocar Palmeiras no rumo certo (Agência Palmeiras/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/07/2019
16:47
Atualizado em 27/07/2019
08:00

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Neste sábado, às 17h, contra o Vasco, o Palmeiras encerra um período de 17 dias sem atuar no Allianz Parque, um tempo longe de casa que não deixou saudades. Foram quatro jogos como visitante que acabaram com números positivos e colocam o time à beira de uma marca negativa caso não vença neste fim de semana. Ao mesmo tempo, tem um recorde à vista que pode significar a retomada do rumo da equipe na temporada.

A sequência positiva que sobrou para ficar na história envolve diretamente o setor mais forte do time nesta passagem de Luiz Felipe Scolari: a defesa. O time não sofreu gols nas últimas 11 partidas no Allianz Parque, maior período no quesito na arena inaugurada em 2014. Se a defesa passar em branco diante do Vasco, completará 12 jogos sem ter suas redes balançadas no estádio, igualando a maior marca do Palestra Itália, estabelecida entre 1988 e 1990.

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Mas o momento não permite que esse número sozinho seja comemorado. O Verdão já está há quatro partidas sem vencer, todas fora de casa. Se completar a quinta, selará o maior período de jejum de vitórias em mais de três anos: a última vez que completou cinco compromisso sem ganhar foi em fevereiro de 2016, no começo do Campeonato Paulista e da Libertadores da temporada, minando o trabalho do técnico Marcelo Oliveira, que seria demitido em março.

Não derrotar o Vasco compromete diretamente a campanha no Brasileiro. O Palmeiras é líder com os mesmos 26 pontos do Santos, superando a equipe de Jorge Sampaoli no saldo de gols (14 contra sete). Caso tropece, terá de torcer contra o time litorâneo, que recebe o lanterna Avaí no domingo, na Vila Belmiro - improvável que desperdice pontos. Além disso, na rodada seguinte, o Verdão visitará o Corinthians, enquanto o Peixe joga em casa de novo, diante do Goiás.

Uma pressão sobre o Palmeiras, que terá do outro lado um rival em ascensão, que deixou a zona de rebaixamento sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. E Felipão, possivelmente, escalará diversos reservas, já que, nesta terça-feira, define seu destino na Libertadores, contra o Godoy Cruz - na ida das oitavas de final, empatou por 2 a 2, na Argentina, e se classifica se vencer ou empatar por 0 a 0 ou 1 a 1, já que balançar as redes fora de casa é critério de desempate.

É a consequência de um período longe de casa nada positivo. Em 10 de julho, no primeiro jogo após a pausa dos torneios por conta da Copa América, o Palmeiras bateu o Inter por 1 a 0, na ida das quartas de final da Copa do Brasil, manteve a zaga formada por Luan e Gustavo Gómez sem sofrer gols e alcançou a 11ª vitória consecutiva em partidas oficiais, algo que o clube não tinha atingido no século. Parecia que a ascensão se manteria.

Até que, no primeiro compromisso fora de casa, no dia 13, ficou no 1 a 1 diante do São Paulo, no Morumbi, pelo Brasileiro, interrompendo a sequência de vitórias. No dia 17, no Beira-Rio, 1 a 0 para o Inter, que selou em exatos 1200 minutos o período da dupla Luan e Gómez sem sofrer gol atuando junta, e eliminação nos pênaltis, com Moisés errando a cobrança antes de concluir, no dia seguinte, sua saída para o Shandong Luneng, da China.

No dia 20, Scolari abriu mão do rodízio, escalou titulares e perdeu por 2 a 0 para o Ceará, encerrando uma invencibilidade de 33 rodadas no Campeonato Brasileiro. O tropeço permitiu ao Santos igualar a pontuação na liderança e marcou a estreia de Ramires, porém, apresentou problema muscular que o deixará sem condições de entrar em campo nas próximas semanas.

O último compromisso fora de casa, ao menos, teve ponto positivo. O Palmeiras chegou a estar perdendo por 2 a 0 para o Godoy Cruz, na Argentina, mas teve Weverton defendendo pênalti e melhorou no segundo tempo a ponto de alcançar o empate. A expectativa é de que o desempenho depois do intervalo, em Mendoza, seja a inspiração para a retomada de rumo da equipe.

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