Relembre todas as participações do Palmeiras nas semifinais da Libertadores
O Verdão enfrenta o River Plate em sua oitava semifinal do maior torneio de clubes da América do Sul
O Palmeiras enfrenta o River Plate na próxima terça-feira (05), pela partida de ida da semifinal da Libertadores. É a oitava vez que o Verdão chega à essa fase do torneio continental. O LANCE!/NOSSO PALESTRA relembra:
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Copa Libertadores de 1961
Ao ser campeão brasileiro em 1960, o Palmeiras conquistou a vaga para disputar a Copa Libertadores pela primeira vez na história do clube. A equipe que contava com Chinesinho, Julinho Botelho, Djalma Santos, entre outros grandes nomes do futebol brasileiro, estreou contra o Independiente-ARG e venceu o confronto por 2 a 0, com gols de Gildo e Zequinha. Na segunda partida, o Alviverde venceu novamente e se classificou para a semifinal do torneio.
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Na semi, o Verdão enfrentou o Independiente Santa Fé-COL, empatando em 2 a 2 (gols de Gildo e Chinesinho) no primeiro jogo, deixando a decisão para a partida de volta. No segundo jogo, o Alviverde goleou a equipe colombiana por 4 a 1 em casa, com show de Romeiro e Humberto Tozzi, que anotaram dois tentos cada.
Na final, o Palmeiras enfrentou o Peñarol-URU, então atual campeão do torneio. Mesmo com uma grande equipe, o Verdão não foi capaz de vencer os uruguaios e, com isso, acabou vice-campeão.
Copa Libertadores de 1968
A segunda participação do Palmeiras no torneio resultou em mais um vice-campeonato. A competição, diferentemente da edição de 1961, foi dividida em duas fases de grupos, semifinal e final. Deste modo, o Verdão teve de entrar em campo dez vezes antes de chegar à semifinal para enfrentar novamente o Peñarol-URU.
Contra a equipe uruguaia, o Verdão deu o troco pela final de anos antes, ganhando as duas partidas com gols de Tupãzinho, tanto em São Paulo quanto em Montevidéu. A equipe palmeirense escalada por Alfredo González foi: Valdir; Djalma Santos (substituído por Geraldo Scalera no jogo de volta), Baldochi, Osmar e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Servílio, Suingue, Tupãzinho e Rinaldo.
Na final, porém, o Alviverde mais uma vez não conseguiu sagrar-se campeão. Após três partidas contra o Estudiantes-ARG, o Palmeiras sentiu o gosto amargo de mais um segundo lugar.
Copa Libertadores de 1971
Esta foi a última vez que os atletas da Academia chegaram perto do título continental. O campeonato teve outro regulamento diferente, com duas fases de grupos, sendo a segunda considerada a semifinal do torneio.
No segundo grupo, o Palmeiras enfrentou o Nacional-URU e o Universitario-PER, duas vezes cada. No entanto, mesmo contanto com jogadores como Leão, Dudu, Ademir da Guia e César Maluco, o Verdão ficou atrás da equipe uruguaia e não se classificou para a final.
Copa Libertadores de 1999
Ano do primeiro e único título da Libertadores do Palmeiras, a edição de 1999 foi a que o time chegou à semifinal pela primeira vez em 28 anos. Com Felipão no banco, Marcos no gol, Alex no meio e muitos outros importantes jogadores no elenco, o Verdão ficou em segundo lugar na fase de grupos e avançou às oitavas de final.
Após passar pelo Jorge Wilstermann-BOL e vencer o Corinthians nos pênaltis, o Alviverde iria enfrentar o River Plate-ARG na semifinal. Na primeira partida, disputada na Argentina, graças a São Marcos, o River saiu venceu pelo placar mínimo e adquiriu a vantagem do empate para o jogo decisivo. Em São Paulo, porém, o Palmeiras foi superior e com show de Alex venceu e se classificou para a final, vencida nos pênaltis contra o Deportivo Cali-COL.
Copa Libertadores de 2000
Um ano após o título, o Palmeiras continuou bem e chegou à segunda final consecutiva. Durante o torneio, o Palmeiras liderou o Grupo 7 e eliminou pelo caminho o Peñarol-URU e o Atlas-MÉX para enfrentar o Corinthians na semifinal.
Em mais um Dérbi disputado na Libertadores, o Verdão buscava a vaga na final para concretizar o sonho do bicampeonato. O Corinthians, por sua vez, era movido pela esperança de um título inédito e de se vingar do Verdão, que o havia eliminado na temporada anterior. O desejo alvinegro, porém, parou novamente nas mãos de Marcos, que defendeu o pênalti de Marcelinho Carioca.
Na final, o Verdão enfrentou o Boca Juniors-ARG. Sem o critério do gol qualificado, a decisão foi para os pênaltis (após os empates em 2 a 2 na Argentina e em 0 a 0 no Brasil) e o Alviverde amargou seu terceiro vice-campeonato da Libertadores.
Copa Libertadores de 2001
Em 2001, O Palmeiras seguiu buscando o seu segundo título da Libertadores, mas novamente foi parado pelo Boca Juniors-ARG. Dessa vez, na semifinal.
Após se classificar em primeiro no Grupo 2 e eliminar o São Caetano e o Cruzeiro, o time de Celso Roth reencontrou o time argentino. Com a desastrosa arbitragem de Ubaldo Aquino, o resultado foi o mesmo: dois empates e eliminação nos pênaltis.
Copa Libertadores de 2018
O ano do decacampeonato brasileiro foi também a última vez que o Verdão chegou à semifinal da Libertadores. Começando com Roger Machado e terminando com Felipão, o time ficou em primeiro no grupo e na classificação geral, ganhando o privilégio de decidir todos os confrontos eliminatórios em casa.
Na semifinal, o Verdão se deparou novamente com o Boca Juniors-ARG. Após jogar mal na Argentina e perder por 2 a 0, o Alviverde não foi capaz de reverter o placar no Allianz Parque. Mesmo com o apoio incondicional da torcida e fazendo uma atuação correta, o empate em 2 a 2 acabou selando a eliminação.