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Representante da Blackstar processa Galiotte em R$100 mil

Rubnei Quícoli entrou na justiça em busca de uma indenização por danos morais<br>

Maurício Galiotte
imagem cameraGaliotte acompanha treino do Verdão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 15/10/2021
23:27
Atualizado em 16/10/2021
12:00

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A empresa Blackstar International Limited está processando o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, por danos morais. A indenização mínima desejada pela empresa é de R$100 mil. A notícia foi divulgada pelo UOL.

Às vésperas da eleição presidencial de 2018, o então candidato Genaro Marino levou ao clube uma proposta da Blackstar para patrocinar o clube por dez anos, com o pagamento, à vista, de R$1 bilhão. Em dezembro, Galiotte encerrou as negociações com a empresa, pois, segundo ele, esta havia apresentado garantias bancais falsas.

A acusação é baseada em declarações do cartola no dia 17 de dezembro de 2018. Na ocasião, em entrevista à ESPN e ao SporTV, o dirigente mostrou e-mails trocados com Alexandre Guião, CEO do HSBC, e, com isso, implicou Rubnei Quícoli, representante da Blackstar no Brasil, e a empresa nesta ação.

A ação teve como intenção demonstrar que o empresário e a Blackstar não são correntistas do HSBC e, com isso, desacreditar a oferta de patrocínio da empresa ao clube.

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Em entrevista ao UOL, Quícoli negou o envio de qualquer e-mail ao presidente e explicou que mandou, apenas, uma carta demonstrando a intenção de patrocinar o Maior Campeão Nacional.

– Eu nunca enviei este email a ele. Trata-se de um email que pode ser acessado em diversos sites e é mesmo falso. O único documento que mandei a ele foi uma carta de intenção para patrocinar o clube em cerca de R$ 1 bilhão por dez anos. Como ele mostra um email que eu nunca mandei a ele para afirmar que eu cometi uma falsificação?

– Também nunca me foi solicitado o envio de nenhuma garantia bancária ao Palmeiras, de modo que o Galiotte está falando de documentos que eu jamais enviei ao clube.

A carta foi enviada no período eleitoral do clube e protocolada pelo então candidato Genaro Marino.

Atualmente, o empresário afirma que a defesa de sua honra pessoal é um fator que motivou o processo. Segundo ele, seus filhos sofreram com comentários relativos às falas de Galiotte.

– Falavam para o meu filho mais velho: ‘quer dizer que seu pai está entregando documento falso no Palmeiras? E ele me cobrava: e aí. você não vai fazer nada?”. E eu dizia ele que queria ver como iria ser a gestão de Galiotte e a próxima eleição. Pois para mim era claro que ele nem quis ouvir minha proposta porque já estava acertado com a Leila Pereira.

Na petição eletrônica, André Augusto Donati Buzon, advogado de Quícoli, listou reportagens e outros registros nos quais a empresa e o empresário são citados de maneira negativa. Além disso, a carta de intenção e as declarações do presidente também estão anexadas no documento.

Além disso, o advogado pede para que o processo seja juntado a um inquérito registrado no 23º Distrito Policial de São Paulo, no qual Paulo Jussio, conselheiro do clube, pede esclarecimentos relativos ao acerto com a Crefisa.

O empresário também criticou as atitudes de Galiotte, afirmando que já havia se reunido com o cartola em momentos anteriores.

– O pior é que o Mauricio sabe muito bem quem eu sou e que minha oferta era de verdade. Eu me reuni com ele antes de ele ser presidente, quando ofereci ao Paulo Nobre uma proposta para adquirir o Allianz Parque da WTorre e passar a ser o gestor da arena em troca de exploração de publicidade.

Até o momento, a assessoria do clube não se pronunciou.

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