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Respaldado por Nobre para 2016, Marcelo Oliveira projeta mais glórias

Contestado até o título da Copa do Brasil, técnico deve seguir no comando na próxima temporada e já almeja dias ainda melhores para o Palmeiras

Marcelo Oliveira
imagem cameraTécnico vinha sendo criticado, mas venceu a Copa do Brasil (Foto: César Greco/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/12/2015
20:40
Atualizado em 03/12/2015
20:53

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O título da Copa do Brasil significa vida nova para Marcelo Oliveira no Palmeiras. O técnico vinha sendo contestado pelo fraco desempenho do time no segundo turno do Brasileirão e a pressão interna pela troca de comando, sobretudo de conselheiros, certamente aumentaria com uma derrota na final. Mas o presidente Paulo Nobre dá respaldo a ele.

Após a conquista de quarta-feira, um repórter perguntou ao dirigente se a taça garantia a permanência de Marcelo para 2016. Na resposta, Nobre citou Cuca, nome apontado como possível alvo.

– Nos últimos tempos, senhores, se falou muito do nome do Cuca. O Cuca é um baita treinador, mas nunca foi cogitado no Palmeiras, nunca conversou com o Palmeiras. Em 2013, quando surgia algum boato que não era verdade, eu ficava superpreocupado em desmentir. No futebol, existe muito boato, porque existem muitas fontes e nem todas acertam. Em vez de me preocupar em desmentir, preferi não confirmar e deixar claro: se saiu da minha boca é verdade, se saiu de uma outra fonte possivelmente nem foi cogitado. O Marcelo tem contrato até dezembro de 2016 – declarou o dirigente.

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Na recente má fase do Palmeiras no Brasileirão, pessoas do clube chegaram a levantar a possibilidade de demissão mesmo em caso de título. Mas uma pessoa próxima a Nobre garante que a ideia sempre foi manter Marcelo, mesmo com o vice.

Embora tenha se irritado com a queda de rendimento do Verdão na competição por pontos corridos, a diretoria entende que ele teve dificuldades com lesões e que o trabalho, de apenas cinco meses, ainda é curto.

– Talvez não seja o momento de falar da próxima temporada, mas ajustes sempre são necessários, ainda mais em um elenco que foi formado este ano. Não tivemos um time que jogasse de forma suave, natural, porque jogadores se machucaram. Talvez o título tenha vindo com mais sofrimento para indicar que o ano que vem vai ser muito bom e que o Palmeiras vai estar disputando na frente todas as competições – comentou Marcelo.

Nobre diz ter a manutenção de treinadores como objetivo, mas já se deixou levar por pressões algumas vezes e acumula quatro demissões em três anos de mandato: Gilson Kleina, Ricardo Gareca, Dorival Júnior e Oswaldo de Oliveira.
No momento, ele acredita ter construído um alicerce para que o trabalho melhore em 2016, dando a Marcelo a chance de iniciar o ano.

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